Polícia Federal está na cola de Renan Calheiros e indicia senador por corrupção passiva
A PF aponta ainda que o senador alagoano está envolvido com lavagem de dinheiro e organização criminosa

O senador Renan Calheiros, líder do MDB na Casa, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além do alagoano, a PF indiciou também o senador Eduardo Braga (MDB) e o ex-senador Romero Jucá (MDB).
Os emedebistas são acusados de atuarem no Congresso Nacional em favor do antigo grupo Hypermarcas, atual Hypera Pharma. O inquérito final foi enviado no mês anterior ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob sigilo.
O relatório final aponta que a antiga Hypermarcas pagou cerca de R$20 milhões para os senadores através do lobista Milton Lyra.
Os senadores indiciados pela PF teriam atuado em favor da empresa em um projeto de lei que tramitou no Senado Federal entre os anos de 2014 e 2015 que tratava sobre os incentivos fiscais a empresas.
De acordo com a Polícia Federal, Renan Calheiros indicou um nome para a diretoria da Anvisa, com o objetivo de auxiliar nos interesses do grupo empresarial dentro da agência.
O ministro Edson Fachin, relator do processo, encaminhou o material à Procuradoria-Geral da República. A equipe de Paulo Gonet analisa o relatório final para então decidir se apresenta denúncia contra os senadores.
A PGR havia pedido a rescisão da delação premiada de Nelson Mello apontando omissões em seus relatos com o objetivo de proteger os acionistas do grupo. Após o ocorrido, outros diretores aderiram ao acordo de delação.
Procurados, a equipe dos senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga não responderam às acusações. A defesa de Romero Jucá afirma que o ex-senador repudia o indiciamento baseado exclusivamente na delação premiada do executivo do grupo Hypermarcas.
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