Diretora de creche é presa acusada de agredir bebê de um ano
Dona do local foi detida em flagrante por conta das condições insalubres da creche
A diretora da creche Golda Meir em que uma bebê de 1 ano e 2 meses foi agredida foi presa na última quarta-feira (3) no Rio de Janeiro. A dona do local, Puá Gonçalves Batista, foi detida em flagrante por conta das condições insalubres da ONG Associação Cultural Esporte e Lazer Flor da Amizade.
As investigações da Polícia Civil apontaram que a creche não tinha autorização para funcionar. Auditores da Ivisa-Rio constataram que o local possuía instalações inadequadas para receber crianças, com diversas deficiências estruturais e técnicas.
A polícia disse que o local era insalubre com falta de limpeza adequada no piso, armários e equipamentos da cozinha e uma grande quantidade de produtos alimentícios guardados de maneira inadequada e fora da validade.
Os agentes encontraram ainda baratas mortas e veneno de rato. Puá Gonçalves Batista foi presa e a creche interditada.
Agressão
As investigações começaram após uma Carolina Perry denunciar que sua filha de 1 ano e 2 meses foi agredida na creche. Ao Metrópoles, a mãe disse que a prisão da diretora ainda não resolveu o caso da agressão de Mariah.
“Ela foi presa pelo desdobramento. Ainda não foi [culpada] pelos maus-tratos que a Mariah sofreu lá dentro. Para mim, ainda não foi resolvido, até porque não saiu o laudo dizendo o que minha filha sofreu dentro da creche”, disse Carolina.
Quem também teve problemas com a diretora da creche foi Pâmela de Souza, 32 anos. Ao Metrópoles, a advogada explicou que, em um primeiro momento, tudo estava ocorrendo bem, porém, após alguns meses o seu filho estava se recusando a entrar no local quando a diretora Puá Gonçalves ia buscá-lo na porta.
Pâmela afirma que ficou preocupada com a reação do filho toda vez que via a diretora, o que não acontecia com outros funcionários. A advogada explica que Pedro não tinha nenhum machucado evidente e após conversas com o pai da criança relevou as reações do filho, mas ficava sempre atenta. Segundo a Pâmela, a “ficha caiu” quando outra mãe relatou que a filha foi agredida pela Puá.
Assim que descobriu a agressão da outra criança, Pâmela tirou o filho imediatamente do local. Nos últimos dias de Pedro na creche Pâmela relata que a diretora teria deixado as crianças dois dias sem acesso à água e luz.
“Juntando minha própria experiência, com a bebê toda machucada, e o relato de outras mães, tudo fez muito sentido na minha cabeça. Imagino que as crianças sempre foram agredidas e continuaram por todos esses anos.
“Ele demonstrava medo. Eu, como mãe, ficava muito preocupada, mas não vimos nenhuma marca no corpo dele.”
Veja também
Últimas notícias
STF analisa transferência de Bolsonaro para Papudinha
Mulher salva dois cães ao lançá-los da varanda durante incêndio em apartamento
Em mais um embate sobre emendas, Dino autoriza operação da PF contra ex-assessora de Lira
Jovem é detido com cocaína no município de Messias
Considerado um dos políticos mais influentes do país, Arthur Lira recebe Prêmio Excelência Parlamentar 2025
Idoso é encontrado morto dentro de chácara em Limoeiro de Anadia
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
