Eduardo Braga é oficializado relator da reforma tributária no Senado
Senador deve apresentar um plano de trabalho para a discussão do projeto em 16 de outubro
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) foi oficializado nesta terça-feira (8) como o relator do principal projeto de regulamentação da reforma tributária. O texto está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa e trata das mudanças nas regras de cobrança de impostos sobre o consumo, com a substituição de cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ISS e ICMS) pelo IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e Imposto Seletivo.
A indicação de Braga como relator do projeto já era esperada. O senador afirmou que pretende apresentar o plano de trabalho para a discussão do texto no dia 16 de outubro.
“A partir de agora, vamos começar a trabalhar com audiências públicas, debates e esse diálogo com o Executivo, o Senado e a Câmara, para que a gente construa um consenso em torno de uma matéria que precisa estar pacificada para ser votada”, antecipou Braga.
Braga anunciou que, além de audiências públicas com setores da economia na CCJ, foram agendadas duas audiências temáticas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Uma com governadores e outra com representantes dos municípios, seguindo o modelo utilizado durante a tramitação da emenda constitucional da reforma tributária no ano passado.
“Temos um calendário para que a gente possa concluir ainda este ano, mas é um calendário apertado, arrojado, difícil, mas temos o compromisso de fazê-lo”, afirmou.
Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou ao Congresso Nacional um pedido para retirar o regime de urgência do projeto de lei. O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, mas precisa do aval dos Senadores para avançar.
A retirada do regime de urgência já era esperada pelos líderes partidários do Senado, que argumentavam que é preciso mais tempo para discutir a proposta. Desde agosto, os líderes vêm pedindo uma revisão da urgência ao senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa, que indicou que o governo poderia reconsiderar o regime, mas que ainda não era o momento apropriado. O texto recebeu mais de 1.300 emendas dos senadores.
Veja também
Últimas notícias
Especialista dá dicas de como vender mais serviços de clínica de recuperação com estratégias eficazes
Alfredo Gaspar celebra Marco Legal contra o Crime Organizado
Inep antecipa divulgação e gabarito do Enem sai na quarta (19)
Após aprovação na Câmara, Fabio Costa afirma que PL Anticrime marca avanço contra a impunidade
Teca Nelma cobra esclarecimentos sobre impacto da liquidação do Banco Master na aposentadoria dos servidores
Empresa é condenada a indenizar ex-funcionária por proibir uso de tranças afro em Maceió
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
