Maior bicheiro do Rio, Rogério Andrade é preso por mandar matar rival
A prisão ocorre na investigação do homicídio de Fernando de Miranda Iggnacio, ocorrido em novembro de 2020

O bicheiro Rogério de Andrade foi preso no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (29). O contraventor foi detido por agentes do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ).
A prisão ocorre na investigação do homicídio de Fernando de Miranda Iggnacio, ocorrido em novembro de 2020, no estacionamento de um heliponto no Recreio dos Bandeirantes.
Rogério foi preso em casa, na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio e levado à Cidade da Polícia.
Segundo denúncia do MPRJ, Rogério e a vítima de homicídio são, respectivamente, genro e sobrinho de Castor de Andrade, conhecido contraventor já falecido.
A CNN entrou em contato com a defesa do contraventor, mas ainda não houve retorno.
Novas provas
Rogério de Andrade havia sido denunciado pelo mesmo crime em 2021. Em fevereiro de 2022, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu trancar a ação por falta de provas.
Uma nova investigação foi iniciada e nvoso indícios foram colhidos, segundo o MPRJ.
“O GAECO/MPRJ identificou não só sucessivas execuções protagonizadas pela disputa entre os contraventores Fernando Ignnacio e Rogério de Andrade, mas também a participação de uma outra pessoa no homicídio de Fernando. De acordo com a denúncia do GAECO/MPRJ, Gilmar Eneas Lisboa foi o responsável por monitorar a vítima até o momento do crime”.
Quem é Rogério de Andrade
Uma das figuras mais conhecidas da contravenção, Rogério de Andrade foi preso no Rio de Janeiro, na manhã desta terça-feira (29).
O bicheiro é acusado pelo homicídio qualificado de outro contraventor, Fernando Iggnácio, ocorrido em novembro de 2020. Ele foi assassinado a tiros em um heliponto na zona oeste do Rio de Janeiro.
Sobrinho de Castor de Andrade, considerado o primeiro bicheiro a ficar famoso no Rio, Rogério de Andrade assumiu os negócios da família após a morte do tio, em 1997. A sucessão só foi definida após uma disputa violenta pelo poder.
Rogério, que era braço direito de Castor, deveria dividir a herança e a administração dos negócios ilegais com o filho do bicheiro, Paulo Roberto de Andrade, e com o ex-cunhado, Fernando Iggnácio.
Paulinho de Andrade, como era conhecido o filho de Castor, foi morto a tiros em 1998, enquanto saía de uma empresa dele na Barra da Tijuca.
Desde os homicídios dos parentes, Rogério de Andrade passou a ser o único herdeiro do império de Castor, que inclui diversas empresas, escola de samba e exploração do jogo do bicho, com máquinas caça-níqueis, bingos e cassinos em toda a zona oeste do Rio de Janeiro.
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