HGE ganha mais uma autoclave para agilizar a esterilização de materiais
Todo o trabalho realizado pelos servidores está de acordo com os preceitos que garantem a biossegurança
O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, conta com um setor fundamental para o funcionamento da unidade, mas pouco conhecido do público em geral: a Central de Materiais e Esterilização (CME), que tem por objetivo disponibilizar os materiais desinfetados ou estéreis para o atendimento aos pacientes.
O serviço funciona 24 horas e passou a contar com mais uma autoclave, equipamento que utiliza vapor e pressão para esterilizar materiais, visando agilizar o trabalho imprescindível para o funcionamento da maior unidade de urgência e emergência de Alagoas.
O acesso é controlado, e só têm permissão para entrar os servidores da CME devidamente trajados e com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). A estrutura física conta com uma sala de recepção e limpeza, que recebe os materiais sujos, além de uma sala ampla de preparo e esterilização, área para o uso das autoclaves, local de armazenamento dos materiais e ambientes de uso administrativo.
“Todos os nossos processos seguem rigorosamente os conceitos de biossegurança, contando com equipamentos e produtos adequados para a esterilização dos artigos médicos hospitalares. Sem esse controle, todos os atendimentos, desde a consulta até as cirurgias, seriam prejudicados, o que colocaria em risco a saúde dos nossos pacientes, dos profissionais, se estendendo, consequentemente, a toda a saúde pública”, enfatizou a coordenadora da CME do HGE, enfermeira Dayse Torres.
Com o novo aparelho, o HGE agora possui duas autoclaves, duas termo desinfectoras (que lava, desinfecta e seca o material), uma secadora (que auxilia também na secagem de alguns materiais que não se consegue colocar nas termos), uma máquina a frio (que é utilizada para o material mais sensível) e uma máquina que auxilia na lavagem dos materiais canulados. Juntos, todos os materiais usados nas cirurgias são higienizados para serem usados sem riscos de contaminação.
“Fazemos, mensalmente, mais ou menos, umas 500 cargas de autoclaves, 150 ciclos nas termos desinfectoras e uns 200 ciclos na secadora. E ainda preparamos todo o material usado no Centro de Tratamento de Queimados, como gazes algodonadas, gazes de queimados e as nossas ataduras de crepom. Tudo esterilizado”, elencou a coordenadora da CME do HGE.
Quando levados ao arsenal para ficar à disposição do hospital, todos os materiais recebem a identificação por meio de plaquetas, selos e etiquetas. Eles são postos em estantes de metal específicas, em temperatura resfriada, e acomodados em zonas que facilitam a busca, principalmente em situações de emergência. As solicitações são atendidas conforme os fluxos padrões que já são de conhecimento dos servidores.
“Agradecemos a toda a gestão por compreender a importância que o nosso setor tem para o hospital. Em outros momentos, também fomos necessários para o funcionamento de outras unidades de saúde. Aqui existem profissionais com larga experiência e capacitados para atuar nesse serviço, que não pode ser executado por qualquer pessoa. Uma vez que, qualquer falha no nosso controle, pode pôr em risco mais de uma vida”, concluiu Dayse Torres.