Em depoimento, sargento da PM detalha abordagem e posterior liberação de Jonas Seixas
Julgamento teve início nesta quarta-feira (13); ao todo serão ouvidos cinco militares
Durante julgamento dos cinco policiais militares acusados de matar o servente de pedreiro Jonas Seixas, que teve início nesta quarta-feira (13), no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, em Maceió, o primeiro depoente, sargento conhecido como Pituba deu detalhes sobre a abordagem até a suposta liberação da vítima.
Pituba negou ao promotor Vilas Boas ter invadido a casa de Jonas Seixas e garantiu, em depoimento, ter liberado o servente de pedreiro nas proximidades do viaduto que dá acesso ao bairro de Jacarecica, pois temiam liberá-lo dentro da Grota do Cigano, onde residia.
Sobre todos os rádios terem descarregado ao mesmo tempo, Pituba explicou que o fato ocorreu no final da tarde e que os equipamentos foram levados para a troca de baterias no batalhão policial. Segundo o militar, duas guarnições agiram juntas na operação de abordagem, mas teriam se separado depois.
Insistindo na pergunta se eles teriam entrado por trás do Motel C-Qsabe, Pituba confirmou. Sobre fazer o que naquele local, ele disse que faziam rondas de praxe.
O julgamento
Cinco policiais militares acusados de envolvimento no sequestro e morte do pedreiro Jonas Seixas vão a júri popular nesta quarta (13). O caso está sob a promotoria do Dr. Vilas Boas.
Fabiano Pituba, Felipe Nunes da Silva, Jardson Chaves Costa, João Victor Carminha Martins de Almeida e Tiago de Asevedo Lima, foram investigados por sequestro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver. Eles são os réus do caso.
Sobre o caso
Jonas Seixas, de 33 anos, foi abordado por policiais militares por volta das 15h45 do dia 9 de outubro de 2020, na Travessa São Domingos, localizada na Grota do Cigano, no bairro Jacintinho, em Maceió.
Segundo a família da vítima, os policiais entraram na casa sem mandado de prisão e encontraram apenas a esposa de Jonas, que estava chegando do trabalho.
O servente de pedreiro foi levado pelos militares a uma região da mata, por trás de um motel, no bairro de Jacarecica. De acordo com investigações da Polícia Civil, a vítima foi submetida à tortura, violências e ameaça no local, com a tentativa de obter alguma confissão de Jonas.
O inquérito policial concluiu que Seixas foi assassinado para que o crime de tortura não fosse descoberto e, por isso, ocultaram o cadáver. Até hoje não se sabe onde está o corpo da vítima.
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