Polícia

Acusado no caso Kleber Malaquias segue preso sob investigação em crime no Mato Grosso

Acusado no caso Kleber Malaquias, policial civil é apontado como articulador de tentativa de homicídio contra servidor público

Por 7Segundos, com Assessoria 23/11/2024 09h09 - Atualizado em 23/11/2024 10h10
Acusado no caso Kleber Malaquias segue preso sob investigação em crime no Mato Grosso
Crime em Mato Grosso está sendo investigado - Foto: Reprodução

Eudson Matos, policial civil preso em presídio federal sob a acusação de envolvimento no assassinato de Kleber Malaquias, enfrenta novas suspeitas de articulação criminosa. Agora, investigações no Mato Grosso revelaram imagens de tentativa de homicídio contra um servidor público de Várzea Grande, em setembro. Um dos executores do crime já foi detido pela Polícia Civil mato-grossense.

A Justiça manteve Eudson Matos em prisão preventiva após a troca de informações entre as autoridades do Mato Grosso e Alagoas, onde ele é investigado pela morte do empresário Kleber Malaquias, em 2020. Segundo a apuração, há conexões entre o acusado com os crimes nos dois estados, com evidências apontando Matos como figura central no planejamento das ações violentas.

O Deputado Fabio Costa, que desde o início do caso Kleber Malaquias denunciou a influência de "gente grande" nas investigações em Alagoas, tem acompanhado os desdobramentos do caso. "Sobre isso, eu já havia solicitado a federalização do inquérito Malaquias, porque a intervenção federal é necessária para garantir um processo isento e completo e não haja influência aqui em Alagoas", destacou o Deputado Federal.

O caso da morte de Kleber Malaquias, aqui em Alagoas, segue como um dos mais emblemáticos no enfrentamento à impunidade, destacando a importância da cooperação entre as forças de segurança para esclarecer crimes complexos e de grande repercussão.

"A gente espera que as investigações cheguem ao fim e que a justiça seja feita. Não podemos tolerar que pessoas ligadas a políticos influentes fiquem acima da lei. Independente de quem seja, quem cometeu crime tem que pagar", concluiu o parlamentar.