Kel Ferreti segue preso e pedido de liberdade será julgado no final de janeiro
Segundo a defesa, a prisão preventiva do influenciador é desnecessária porque ele tem bons antecedentes

O influenciador e ex-militar Kel Ferreti segue preso e o pedido de liberdade será julgado no final de janeiro deste ano, segundo o advogado do caso Rodrigo Monteiro. A informação foi divulgada ao 7Segundos nesta segunda-feira (6).
Ferreti foi preso no dia 4 de dezembro de 2024 durante a Operação Trapaça, que teve o objetivo de desarticular uma organização criminosa atuante em lavagem de dinheiro envolvendo jogos de azar on-line.
Para o advogado, os crimes são eminentemente financeiros e sem qualquer violência ou grave ameaça envolvida, e que a prisão preventiva é desnecessária. Ele também disse que o influenciador tem bons antecedentes, é pai de família e colaborou com a investigação.
"Os crimes investigados são eminentemente financeiros, sem qualquer violência ou grave ameaça envolvida, ao passo em que já foram decretadas medidas de bloqueio de contas, redes sociais e valores, bem como apreensão de diversos bens, e não foram concluídas as investigações, o que denota a desnecessidade da prisão preventiva para resguardar a ordem pública ou a aplicação da lei penal, especialmente diante do fato de que o empreendedor digital é primário, pai de família, colaborou com a investigação, tem residência fixa na cidade de Maceió, e sempre divulgou os jogos respeitando a lei federal 14.790/2023, os princípios do Conar e a regulamentação do Ministério da Fazenda", afirmou a defesa.
Ele e Igor Campioni, outro influenciador digital que também foi alvo da operação, tiveram a prisão decretada no mesmo dia. No dia 5 de dezembro, a defesa entrou com um habeas corpus na Justiça para tentar soltar Ferreti, mas o recurso ainda não foi analisado e julgado.
Segundo o Ministério Público de Alagoas (MP-AL), Kel Ferreti é apontado como líder da organização criminosa que visava ludibriar seguidores, ostentando uma vida luxuosa nas redes sociais, para atrair apostadores em cassinos virtuais.
Há evidências de uma possível prática ilícita de lavagem de dinheiro entre os investigados, como também existe uma empresa de publicidade que movimentou grandes quantias através de milhares de transferências.
A investigação também aponta para possíveis fraudes bancárias, com movimentações suspeitas relacionadas a empresas envolvidas em golpes virtuais.
Além do crime de lavagem de dinheiro, Kel também está preso preventivamente pelo crime de estupro contra uma enfermeira.
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