Com cessar-fogo em Gaza, Israel volta a atacar o território da Síria
Segundo comunicado das Forças de Defesa de Israel (FDI), ataque visou um deposito de armas na Síria utilizado pelo Hamas
Enquanto uma nova rodada de troca de reféns por prisioneiros acontecia na Faixa de Gaza, como parte do acordo de cessar-fogo, Israel voltou a bombardear a Síria. Em um comunicado divulgado neste sábado (8), o exército do país, liderado por Benjamin Netanyahu, afirmou que o alvo do ataque foi um deposito de armas do Hamas.
Ataques israelenses na Síria
Após o colapso do regime de Bashar al-Assad, em dezembro de 2024, Israel iniciou ataques contra o território da Síria.
Antes da ascensão dos jihadistas ao poder, a Síria era apontada como um dos membros do chamado “eixo da resistência”. O bloco é formado por alguns países e grupos extremistas do Oriente Médio.
Em um dos ataques, as Forças de Defesa de Israel (FDI) alegaram ter destruído boa parte da capacidade militar ainda restante na Síria.
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o lugar supostamente utilizado pelo grupo palestino como abrigo de armas estava localizado na cidade de Deir Ali, no sul do país agora comandado por Ahmed al-Shara.
“Há pouco tempo, caças das FDI conduziram um ataque baseado em inteligência em uma instalação de armazenamento de armas pertencente à organização terrorista Hamas na área de Deir Ali, no sul da Síria. As armas armazenadas dentro da instalação tinham a intenção de ser usadas em ataques contra tropas das FDI”, disse o exército israelense em um comunicado.
O ataque israelense na Síria acontece no momento em que Israel e Hamas vivem um cessar-fogo na guerra em Gaza. Neste fim de semana, mais três reféns israelenses foram libertados do enclave na Palestina, em troca de 183 presos palestinos.
Apesar da relativa calma na Faixa de Gaza, as FDI afirmaram que vão continuar atuando contra o Hamas “em todas as suas frentes”.
“AS FDI continuarão a desmantelar as capacidades do Hamas em todas as suas frentes e operarão contra todas as tentativas de organizações terroristas de se entrincheirarem e aumentarem suas forças para proteger o Estado de Israel”, prometeu o exército israelense.