Política

Caso Kleber Malaquias: Defesa de réus questiona porque PC não interrogou autoridades citadas

O delegado da Polícia Civil, Lucimério Campos, foi a primeira testemunha de acusação a ser ouvida

Por Wanessa Santos 17/02/2025 13h01 - Atualizado em 17/02/2025 13h01
Caso Kleber Malaquias: Defesa de réus questiona porque PC não interrogou autoridades citadas
Kleber Malaquias ficou conhecido ao denunciar diversos políticos - Foto: Reprodução

Teve início na manhã desta segunda-feira (17), o julgamento dos acusados pela morte do ativista político, Kleber Malaquias, ocorrida em 2020, no município de Rio Largo. O júri acontece no plenário da 8ª Vara Criminal da capital, em Maceió. De acordo com as primeiras informações, o advogado Fernando Falcão, que trabalha na defesa de um dos acusados, interrogou o delegado Lucimério Campos, que, à época, estava à frente das investigações do caso.

Ao delegado, o advogado de defesa de Fredson, que é apontado como autor material do crime, questionou a razão da polícia não ter interrogado autoridades citadas pelo pai de Kleber Malaquias. O delegado, Lucimério Campos, disse que naquele momento não seria viável ouvir pessoas que tinham foro privilegiado. Isso porque caso fosse solicitado o interrogatório dessas pessoas, todo o tramite iria demorar, devido a necessidade de todo o procedimento ter que passar pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL).

Os promotores de Justiça Lídia Malta e Thiago Riff / Foto: Ascom MPAL


Por essa razão, Lucimério disse que teria preferido ouvir essas pessoas em um outro momento das investigações, entretanto, ele acabou sendo retirado do caso.

O delegado Lucimério Campos foi a primeira testemunha de acusação a ser ouvida. Durante a sua fala, ele explicou como se deu a investigação da Polícia Civil (PC) na morte da vítima.

Ainda deverão ser ouvidos o atual Secretário Adjunto da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), José Carlos, que na época era delegado e estava designado para apurar o caso junto com Lucimério Campos, um comandante da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), que, na época, era comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, além do delegado acusado de fralde processual durante as investigações.