Quatro réus pelo homicídio de Kleber Malaquias serão julgados no próximo dia 17
Dentre eles, estão agentes e ex-agentes da segurança pública de Alagoas

Quatro dos réus denunciados pela morte de Kléber Malaquias sentarão no banco dos réus no próximo dia 17 de fevereiro. O ativista político foi assassinado com dois tiros, no dia de seu aniversário, em 15 de julho de 2020, dentro do bar da Buchada, na cidade de Rio Largo.
Ao todo, sete pessoas são acusadas pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) pelo assassinato da vítima, dentre elas, agentes e ex-agentes da segurança pública de Alagoas. No papel da acusação estarão os promotores de Justica Lídia Malta e Thiago Riff. Em razão da complexidade do caso, o julgamento foi desaforado para Maceió.
De acordo com denúncia apresentada pela 3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, o crime cometido foi o de homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e por ter sido o assassinato cometido mediante promessa de recompensa.
Desaforamento
O júri vai ocorrer no plenário da 8ª Vara Criminal da capital. Segundo a promotora de Justica Lídia Malta, o contexto político do homicídio exigiu a transferência do local do julgamento.
“Estamos falando sobre um crime de mando, praticado com auxílio, inclusive, de policiais. Então, por questões de segurança, o júri foi desaforado e transferido para uma comarca distinta do local do crime, ocorrido em Rio Largo. Ele será realizado em Maceió, no Fórum Desembargador Maia Fernandes, no dia 17 de fevereiro, a partir das 8h”, informou.
O júri deveria ter ocorrido em 17 de julho do ano passado. Porém, em decorrência de uma fraude processual, pela qual foi denunciado, posteriormente, um delegado da Polícia Civil (PCAL) da cúpula da instituição, tornou-se necessária a redesignação a data.
Na fraude descoberta pelo Ministério Público em cooperação com a Polícia Federal, foi constatado que a autoridade policial e um agente da PCAL, juntamente com os denunciados pelo homicídio, além de uma testemunha, fizeram inserir no processo provas falsas, atribuindo a execução do crime a um policial já falecido. Vale lembrar que o agente de polícia civil desde o início das investigações figurava como suspeito e foi também foi denunciado pelo homicídio.
Após atuação do MPAL, em cooperação com a Polícia Federal, foi possível identificar as conversas que evidenciaram a trama criminosa dos envolvidos, que queriam atribuir o assassinato a uma pessoa que estava morta.
O Ministério Público ainda trabalha para identificar o autor intelectual do assassinato.
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