Ministério Público de AL denuncia 35 suspeitos alvos de ação contra lavagem de bens e fraudes fiscais
Além de Alagoas, órgão pede mais de mil anos de condenação por todos os crimes praticados em São Paulo e Minas Gerais

O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) denunciou à Justiça, nesta quarta-feira (26), 35 suspeitos alvos de operação contra lavagem de bens e fraudes fiscais no estado, em São Paulo e Minas Gerais. O órgão também pediu a condenação dos acusados em 1.043 anos de prisão.
A ação, denominada "Argus", aconteceu no dia 11 de fevereiro e desmobilizou uma organização criminosa especializada em crimes que envolveram a emissão de 3.322 notas fiscais ideologicamente falsas, a partir da criação de 21 empresas de fachada e para facilitar a prática de fraude por parte de outras 18 empresas do setor de químico e de plásticos.
Ainda segundo o MP, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf), os criminosos conseguiram juntar um montante superior a mais de R$ 162,6 milhões em fraudes, causando prejuízos a Alagoas e São Paulo em quase R$ 19 milhões.
Os suspeitos foram denunciados pelos seguintes crimes: organização criminosa, falsidade ideológica, lavagem de bens e fraudes fiscais.
O órgão também pontuou que as investigações tiveram o apoio do Ministério Público do Estado de SP, por meio dos Gaecos da capital e dos municípios da região do ABC paulista, Sorocaba, Piracicaba e Campinas, além da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Procuradoria-Geral e polícias Militar e Civil alagoanas e paulistas.
“A Operação Argus é um exemplo do compromisso do Ministério Público do Estado de Alagoas em combater práticas ilícitas que minam a integridade do sistema econômico brasileiro. Através da identificação e responsabilização dos envolvidos nas falsidades ideológicas, fraudes fiscais e lavagem de dinheiro, busca-se não apenas reparar os danos causados ao erário, mas também promover uma cultura de conformidade tributária e ética empresarial. A continuidade dessas operações é essencial para fortalecer o estado de direito e assegurar um ambiente econômico mais justo e transparente”, afirmou o promotor de Justiça Cyro Blatter, coordenador do Gaesf.
O nome da operação, Argus, fez alusão à denominação do gigante da mitologia grega que tinha muitos olhos ou o corpo coberto por eles e que a tudo vigiava a partir do Olimpo (monte onde residiam os deuses gregos).
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