Com resistências, Câmara discute pacote de mudanças no regimento
Sob a gestão de Hugo Motta (Republicanos-PB), Casa ventila proposta de dar mais poder aos líderes partidários e alterar tramitações

A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, agora sob o comando de Hugo Motta (Republicanos-PB), trabalha um pacote de mudanças no regimento interno que deve ser discutido nos próximos meses. O objetivo das alterações seria dar mais poder aos líderes partidários e acelerar a tramitação de propostas na Câmara.
Desde que assumiu como presidente, no início de fevereiro, Motta vem fazendo mudanças. Uma delas foi tornar obrigatória a presença física dos deputados em plenário só às quartas-feiras, das 16h às 20h (horário de Brasília).
O projeto que deve trazer novas mudanças no regimento está em discussão no colégio de líderes, e ainda não existe a formalização de um texto e nem previsão de quando deve ser protocolado. No entanto, uma minuta da proposta já foi levada aos líderes.
Uma das mudanças em debate é a extinção das eleições para presidentes de comissões. Com a nova regra, os presidentes de comissões seriam escolhidos pelo líder partidário responsável pelo colegiado. Por exemplo, se o PT tiver a comissão da Educação, o líder do PT na Casa seria responsável por nomear o presidente daquela comissão.
A proposta visa dar mais poder aos líderes partidários, que inclusive poderiam trocar os presidentes ao longo do ano caso achem necessário. A medida enfrenta resistências dentro da Câmara, com líderes apontando que a medida pode enfraquecer a figura do presidente de comissão, por exemplo.
Atualmente, partidos já indicam quem deve ser o presidente da comissão, mas existe uma eleição e o mandato é de um ano.
Outra medida em debate é diminuir o número de comissões por onde passa um projeto antes dele ir ao plenário. Um dos tópicos apresentados é para que os textos passem a tramitar apenas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e em mais uma comissão e, logo em seguida, já sigam para o plenário.
O plano é encurtar a tramitação, mas deputados argumentam que a ação deve causar um debate sobre qual critério será usado para definir qual será a única comissão que a projeto vai passar além da CCJ.
Uma reunião marcada para 13 de março com os líderes partidários deve ter na pauta a discussão das mudanças. Por enquanto, existe a avaliação de que medidas grandes não devem ser feitas nesse momento, e que primeiro as comissões serão instaladas, para que depois esse pacote passe a ser analisado no plenário da Câmara.
Últimas notícias

Leonardo e empresários são processados por venda de terrenos em MT no valor de R$ 48 milhões

Com resistências, Câmara discute pacote de mudanças no regimento

Motorista de carro de luxo foge após atropelar turista de 12 anos na faixa de pedestres

Entenda novas regras para aumentar segurança no uso do PIX

Biblioteca Pública Estadual Graciliano realiza 3ª edição da ação 'Mulher se ama, mulher se cuida!'

Jovem que morreu em acidente grave de carro era pai e empreendedor
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
