Polícia

Mulher acusada de soprar fumaça na boca do cachorro diz em depoimento que não foi maconha

Ao lado de advogado, suspeita de maus tratos afirmou, ainda, que o fato ocorreu no ano de 2020

Por Wanessa Santos 17/03/2025 13h01 - Atualizado em 17/03/2025 13h01
Mulher acusada de soprar fumaça na boca do cachorro diz em depoimento que não foi maconha
Em depoimento à Polícia Civil nesta segunda-feira (17), mulher disse que fumaça não era de maconha - Foto: Reprodução/Vídeo

A mulher, de 28 anos, que está sendo investigada pela Polícia Civil de Alagoas (PCAL) pelo crime de maus tratos contra os animais, compareceu à delegacia, nesta segunda-feira (17), para prestar esclarecimentos. Acompanhada de um advogado a suspeita, que teria soprado fumaça de maconha na boca de um cachorro, foi interrogada pela polícia e alegou que o vídeo que circula nas redes sociais foi gravado no ano de 2020. Além disso, ela declarou que não se tratava de maconha.

O interrogatório ocorreu na Delegacia de Crimes Ambientais, que fica localizada no bairro Cruz das Almas, em Maceió. Em entrevista a uma emissora de tv local, o delegado Robervaldo Davino explicou que, mesmo que fato tenha ocorrido há cinco anos, como disse a suspeita, o crime ainda não prescreveu. Além disso, ele disse que a acusada terá que provar que a gravação é, realmente, de 2020.

Com relação ao fato da fumaça que foi soprada dentro da boca do cachorro não ser de uma substância ilícita, como a maconha, o delegado disse que é irrelevante no sentido da caracterização do crime de maus tratos. “Para a polícia, os maus tratos ainda estão tipificados”, afirmou o delegado.

Outra questão que está sendo investigada é sobre o local onde o crime teria acontecido. A suspeita reside no município de Maceió, mas alega que a situação teria ocorrido na Barra Nova, que fica localizado no município de Marechal Deodoro.

Vale lembrar que a mulher foi presa em novembro do ano passado, após ter tentado entrar no presídio de segurança máxima, Baldomero Cavalcante, com maconha dentro de bananas. O entorpecente seria entregue ao companheiro da mulher, que está preso na unidade de segurança.

Ainda segundo Davino o inquérito, agora, deverá ser instaurado. Caso fique comprovado o crime, a mulher poderá pegar de dois a cinco anos de reclusão.