Operação resulta na prisão de 22 suspeitos; líder do CV de Penedo segue foragido
Equipes de segurança seguem em diligências para localizar outros alvos da operação

A Operação Epílogo deflagrada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP) na manhã desta quinta-feira (3) resultou, até o momento, na prisão de 22 suspeitos envolvidos em uma organização criminosa responsável pelos crimes de tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e homicídios.
A ação que teve como objetivo cumprir 118 mandados judiciais, sendo 32 de prisão e 86 de busca e apreensão, também culminou na apreensão de armas e drogas. No entanto, um dos alvos, o líder da facção Comando Vermelho (CV) em Penedo, segue foragido. A operação contou com a participação das forças de segurança estaduais e interestaduais, e além de Alagoas, os mandados foram cumpridos em São Paulo, Goiás, Sergipe e Bahia.
As investigações apontam que a facção criminosa atua diretamente no tráfico de drogas e está envolvida em uma série de homicídios motivados pela disputa pelo controle do tráfico de drogas na região de Penedo.
Durante a operação, a polícia prendeu o braço direito do líder do CV, conhecido como Tubarão, que comandava o tráfico e ordenava execuções a partir de São Paulo. Ele foi capturado em 30 de janeiro.
“Graças a um trabalho integrado das inteligências de Alagoas e São Paulo, conseguimos interceptá-lo no dia 30 de janeiro e, hoje, prendemos o braço direito dele em Goiás. Entre os foragidos está o líder do Comando Vermelho, conhecido como ‘Playboy’, que fugiu de Penedo, mas, pelo que levantamos, ainda continua em nosso estado. Esperamos que até o fim do dia ele seja encontrado”, afirmou o delegado Igor Diego, ao dizer também que alguns dos homicídios ocorridos na região tiveram motivação na guerra entre os grupos organizados.
Das 32 ordens de prisão expedidas, 22 já foram cumpridas, além de três prisões em flagrante. Os suspeitos foram detidos nas seguintes cidades: Penedo (9), Maceió (4, sendo 2 em flagrante), Arapiraca (1), São Sebastião (1, em flagrante), Piaçabuçu (1), além de prisões na Bahia (1) e Goiás (1), sendo este último o braço direito do líder da facção.
Origem do nome da operação
O nome “Epílogo” foi escolhido para remeter à recapitulação e ao resumo de ações, simbolizando um desfecho para as práticas criminosas dos agentes envolvidos.
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