Com mercado em choque, dólar desaba a R$ 5,62 no pós-tarifaço de Trump
Moeda americana caiu em todo o mundo. No Brasil, a Bolsa de Valores resistiu à turbulência e fechou estável, com queda minúscula de 0,04%

O mercado global entrou em choque nesta quinta-feira (3/4), nas primeiras 24 horas depois do anúncio do novo padrão de tarifas recíprocas, feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No mundo, o dólar desabou – e os principais índices das Bolsas europeias e asiáticas também afundaram.
No Brasil, nesse aspecto, a situação não foi diferente. A cotação do dólar registrou queda 1,23%, cotado a R$ 5,62. Durante o pregão, ela chegou a furar a barreira dos R$ 5,60, atingindo R$ 5,59.
No Brasil, nesse aspecto, a situação não foi diferente. A cotação do dólar registrou queda 1,23%, cotado a R$ 5,62. Durante o pregão, ela chegou a furar a barreira dos R$ 5,60, atingindo R$ 5,59.
Na Ásia, o Nikkei, da Bolsa de Tóquio, chegou a operar em queda de 4%, mas recuou para baixa de 2,7%. Em Seul, o índice Kospi caiu 0,8%.
Europa em forte queda
Na Europa, a debacle também foi generalizada. Em Londres, o FTSE 100 perdeu 1,55%; o DAX, de Frankfurt, afundou 3,08%; e o CAC 40, de Paris, desabou 3,31%. Isso só para citar alguns dos principais índices. E todos foram afetados pelo novo modelo de tarifas definidas por Trump para o comércio global.
Temores globais
“A reação do mercado ao tarifaço de Trump conduziu os ativos mundo afora”, diz Alexsandro Nishimura, economista do escritório de investimentos Nomos. “Enquanto a grande maioria das Bolsas nos EUA teve um dia de queda, com temores de escalada da guerra comercial e o impacto sobre a atividade econômica, o Ibovespa refletiu uma percepção do Brasil como um dos menores prejudicados, uma vez que é difícil falar em ganhadores.”
A forte queda no petróleo pesou sobre as empresas do setor, prejudicando o desempenho do Ibovespa. “As mineradoras e o setor de celulose também recuaram, em meio a expectativa do impacto das tarifas americanas na China”, afirma Nishimura.
Impacto na inflação
“O dólar caiu globalmente, com o real mais forte do que outros pares, já que o Brasil foi menos impactado pelas tarifas dos EUA, quando comparado a países como China(54%), União Europeia (20%) e Vietnã (46%)”, acrescenta o analista “A diminuição dos preços do petróleo e do dólar pode ajudar a reduzir a inflação, favorecendo ainda mais a moeda brasileira.”
Incerteza crescente
“Agora, tudo está muito incerto e as Bolsas americanas tiveram fortes quedas, principalmente o setor de tecnologia”, diz Alison Correia, analista da Dom Investimentos. “A Apple, que faz boa parte dos seus iPhones na China, despencou. Vimos o S&P, Dow Jones e Nasdaq (índices dos EUA), caindo. O VIX, o índice do medo, subiu e o petróleo despencou. Isso acontece porque, com todas essas medidas, o mundo vai parar de crescer ou vai haver uma desaceleração de crescimento. Com isso, a consequência será menos demanda. O aumento dos estoques norte-americanos também é um motivo para essa queda.”
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