Religião

Confira a programação da Semana Santa na Catedral Metropolitana de Maceió

Na Sexta-Feira Santa, a programação começa às 12h

Por 7Segundos, com assessoria 17/04/2025 14h02 - Atualizado em 17/04/2025 14h02
Confira a programação da Semana Santa na Catedral Metropolitana de Maceió
Celebração da Semana Santa - Foto: Arquidiocese de Maceió

A Semana Santa começou no dia 13 com o Domingo de Ramos da Paixão do Senhor. A Catedral Metropolitana de Maceió está com programação para receber fiéis neste momento em que recorda a entrada de Jesus em Jerusalém, quando é aclamado pelo povo; relembra a passagem de Cristo condenado e crucificado, e finaliza no Domingo, dia 20, com a Páscoa, na Ressurreição do Senhor.

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SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO


Na Sexta-Feira Santa, a programação começa às 12h, com o Ofício da Agonia. Às 15h, começa a Celebração da Paixão. Posteriormente, segue a procissão do Senhor Morto pelas ruas do Centro.

Segundo o padre Elison, esse dia tem uma importância ímpar dentro do calendário litúrgico da Igreja Católica. “Nesse dia, a Igreja não celebra a Eucaristia. Não há missa”, explicou o sacerdote. Em vez disso, é realizada uma celebração própria, chamada Liturgia da Paixão do Senhor, que acontece geralmente às 15h, horário tradicional associado à morte de Cristo.

A celebração é composta por três momentos: a liturgia da palavra, a oração universal e a adoração da cruz. Durante a adoração, os fiéis se aproximam para beijar o crucificado, em um gesto de profunda reverência e gratidão. “Ele passou pela morte de cruz para nos dar a vida verdadeira. Nós adoramos essa verdade de fé: ele nos salvou pela sua cruz”, afirmou.

Outro ponto marcante é o silêncio que envolve toda a celebração. “Ela começa no silêncio e termina no silêncio. Não se faz o sinal da cruz no início nem há bênção no final. Isso porque nos foi privada a presença de Cristo”, explicou o sacerdote. Ele também destacou que as hóstias distribuídas na comunhão da Sexta-feira Santa são consagradas no dia anterior, durante a Missa da Ceia do Senhor, pois a Igreja não realiza consagração nesse dia.

Cônego Elison enfatizou que, além de participar das celebrações, os fiéis são convidados à oração, ao jejum e à penitência. “A Sexta-feira Santa é um convite ao recolhimento, à oração pessoal e ao silêncio interior. É um dia de profunda reverência, marcado por um único foco: contemplar o mistério da entrega total de Cristo por amor”, destacou.

SÁBADO SANTO E DOMINGO DE PÁSCOA


O Sábado Santo acontece a Vigília Pascal, às 19h30. Já no Domingo de Páscoa, a Missa Solene é realizada às 9h e às 19h.

Encerrando o Tríduo Pascal, o Sábado Santo é marcado por uma atmosfera de silêncio e recolhimento que antecede a celebração mais importante do calendário cristão: a ressurreição de Jesus. Segundo o padre Elison, trata-se de um dia profundamente simbólico, que carrega o peso da ausência e da espera.

“O Sábado Santo é o sábado do silêncio, depois da morte, vamos dizer assim, do ‘enterro’ de Jesus. Nós mergulhamos no grande silêncio”, explicou o sacerdote. Ele ressalta que este silêncio é rompido com a celebração da Vigília Pascal, quando se proclama a vitória da vida sobre a morte.

A celebração da Vigília Pascal acontece à noite e tem início com a Liturgia da Luz, exaltando a ressurreição. “É a noite da verdadeira alegria, em que proclamamos que Deus vence a morte por meio do seu Filho”, afirmou.

De acordo com padre Elison, o mistério da ressurreição é tão central para a fé cristã que sua celebração se prolonga por oito dias. “É tão grande o mistério da ressurreição que se estende até o segundo domingo da Páscoa. Vivemos esse tempo como se fosse um único e contínuo dia: a Oitava da Páscoa”, afirmou.

Cônego Elison também lembrou que a Semana Santa é um tempo propício à oração pessoal, à participação nas celebrações litúrgicas e à vivência da penitência, especialmente na Sexta-feira Santa, quando se recomenda o jejum, a abstinência de carne e a coleta para os lugares santos. “O Papa pediu mais generosidade neste ano, considerando o sofrimento na Terra de Jesus, por conta das guerras”, concluiu.