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“Até quando?": Prefeita Ceci se manifesta diante de novos casos de violência contra a mulher em AL

Manifestação por meio das redes sociais foi feita nesta quarta-feira (23)

Por 7Segundos, com Assessoria 23/04/2025 15h03 - Atualizado em 23/04/2025 16h04
“Até quando?': Prefeita Ceci se manifesta diante de novos casos de violência contra a mulher em AL
Ceci Herrmann espera que a justiça seja feita - Foto: Reprodução/Instagram

A prefeita de Atalaia, Ceci Herrmann (MDB), usou as redes sociais nesta quarta-feira (23), para fazer um pronunciamento contundente e emocionado diante de dois casos alarmantes de violência contra a mulher que vieram à tona em Alagoas.

O primeiro trata da empresária Giuliana Omena, que relatou ter sofrido 15 anos de agressões físicas, psicológicas e patrimoniais por parte do ex-marido, em um relacionamento marcado por abusos e medo. A empresária contou, em vídeos publicados nas redes sociais, que decidiu deixar o país temendo por sua segurança após denunciar o agressor. Segundo ela, o medo de retaliações era real e iminente.

O segundo caso diz respeito à soltura do empresário acusado de incendiar o apartamento da ex-companheira, em Maceió. Após dois meses de prisão, ele foi liberado pela Justiça, o que provocou desespero na vítima, que gravou um vídeo em tom de pânico, dizendo estar com medo de morrer.

Nas redes sociais, Ceci não falou apenas como gestora, mas como mulher e mãe. "Até quando nós, mulheres, vamos ter que fugir, gritar por socorro e ainda assim sermos ignoradas?", questionou a prefeita.

Ela ressaltou que casos como esses escancaram a fragilidade do sistema de proteção às mulheres no Brasil. "Não é justo que a gente tenha que viver com medo, enquanto agressores caminham livres, prontos para atacar de novo. A Justiça precisa proteger quem é vítima, não quem pratica o crime", disse.

A prefeita reafirmou o compromisso da sua gestão com o enfrentamento à violência de gênero, destacando que Atalaia tem se esforçado em fortalecer a rede de apoio às mulheres, mas que é preciso que todos os níveis da sociedade, do Judiciário ao cidadão comum, façam sua parte.

"Cada mulher que sofre poderia ser eu, poderia ser você, sua mãe, sua filha. Que essas histórias não sejam esquecidas. Que sejam um grito de alerta. E que a Justiça seja feita, antes que seja tarde demais... mais uma vez”, finalizou Ceci.