Política

“Descaso com a educação”, diz Teca Nelma sobre crise no transporte da rede municipal

Ela cita que a Defensoria Pública do Estado de Alagoas e o Ministério Público Estadual realizaram inspeções em quatro escolas da rede municipal

Por 7segundos com assessoria 14/05/2025 18h06 - Atualizado em 14/05/2025 18h06
“Descaso com a educação”, diz Teca Nelma sobre crise no transporte da rede municipal
Vereadora Teca Nelma discursando - Foto: Assessoria

Na tarde desta terça-feira (13), durante sessão na Câmara de Maceió, a vereadora Teca Nelma falou sobre a paralisação do transporte escolar municipal e as condições irregulares dos ônibus que atendem o município. Ela cobrou medidas imediatas por parte da Prefeitura para regularizar o serviço e reiterou o apoio à greve dos profissionais de educação.

De acordo com a vereadora, uma decisão judicial determinou a suspensão dos repasses pela Secretaria Municipal de Educação (Semed). “A decisão devia estar sendo cumprida desde o dia 15 de abril, mas a Prefeitura manteve a circulação do transporte de forma irregular, sem atender às normas de segurança do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Colocando em risco a vida de alunos e dos trabalhadores”, declarou.

Ela cita que a Defensoria Pública do Estado de Alagoas e o Ministério Público Estadual realizaram inspeções em quatro escolas da rede municipal, todas localizadas na parte alta da cidade. Durante a ação, foram identificados novamente problemas relacionados à falta
de transporte escolar.

“Em algumas turmas, menos da metade das crianças compareceu. Em uma delas, apenas cinco alunos estavam presentes. A situação é tão grave que a Defensoria e o Ministério Público tiveram que acionar novamente a Justiça. Foi solicitada a aplicação de multa
pessoal e diária ao prefeito do nosso município e a suspensão dos gastos com publicidade e festividades até a resolução do problema”, afirma.

Teca também reforçou o apoio à greve dos profissionais de educação, iniciada no dia 5 de maio, após a Prefeitura rejeitar a reivindicação de reajuste salarial. Os trabalhadores pedem o cumprimento do piso nacional do magistério, de 13,65% de reposição, enquanto a Prefeitura tenta negociar um reajuste de 6,27%.