IBGE: Alagoas registra leve alta nos nascimentos e queda nos óbitos em 2023
Estado vai na contramão do cenário nacional, com crescimento da natalidade e redução no total de mortes

As Estatísticas do Registro Civil, divulgadas nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que Alagoas registrou 46.174 nascidos vivos em 2023. O número representa um aumento de 1,63% em relação ao ano anterior, indo na contramão da tendência nacional. No Brasil, a natalidade caiu pelo quinto ano consecutivo, com redução de 0,7% e um total de 2,52 milhões de nascimentos.
Em Alagoas, a maioria dos bebês nascidos foi do sexo masculino (50,8%). A maior parte das mães tinha entre 20 e 29 anos (51%), com destaque para a faixa de 20 a 24 anos, que concentrou 26,7% dos partos. Mães com idade entre 30 e 39 anos representaram 27,8% do total.
Por outro lado, a maternidade precoce ainda é um desafio no estado. Meninas com menos de 15 anos responderam por 0,88% dos nascimentos, o terceiro maior índice do país, atrás apenas do Acre (1,15%) e da Bahia (0,89%). Já adolescentes de 15 a 19 anos corresponderam a 15,35% das mães em Alagoas, colocando o estado na quinta posição nacional nesse grupo etário.
Outro dado preocupante é o aumento de óbitos fetais, que cresceram quase 5% em relação a 2022 e somaram 446 ocorrências. O menor índice da série histórica do IBGE, iniciada em 2003, foi registrado em 2006, com 212 mortes fetais.
Óbitos gerais
Menos pessoas morreram em 2023. Para AL, houve redução de 4,58% nos óbitos registrados, que totalizaram 21.062 ocorrências. No Brasil, a diminuição foi de cerca de 5%, com 1,43 milhões de mortes identificadas.
Óbitos por causa não natural somaram 9% das mortes em Alagoas no ano de 2023, acima da média nacional de 7%. Amapá (16,7%) e Tocantins (12,6%) lideram o ranking. Ao todo, foram 1.901 ocorrência em Alagoas, com predomínio de vítimas do sexo masculino (87,4% das mortes não naturais no estado).
Apesar da redução no número geral de óbitos, as mortes por causa não natural subiram 6,44% no estado, entre os anos de 2022 e 2023.
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