Polícia analisa percurso de motorista queimado vivo em Maceió para localizar imagens de câmeras
Segundo o delegado, o crime chama atenção pelo modo de execução, considerado incomum no estado

A Polícia Civil de Alagoas segue investigando o sequestro e a tentativa de homicídio contra o motorista por aplicativo Josivaldo dos Santos da Silva, que teve o corpo incendiado após ser rendido por três criminosos no último sábado (12), no bairro Benedito Bentes, em Maceió. O delegado João Marcelo, da Seção Antissequestro da DRACCO, informou nesta segunda-feira (14) que as apurações estão na fase inicial e que, por enquanto, nenhuma linha de investigação está descartada.
Segundo o delegado, o crime chama atenção pelo modo de execução, considerado incomum no estado. A vítima teve os olhos vendados, foi levada para um local afastado e, já fora do carro, teve o corpo incendiado com uso de líquido inflamável. “Esse tipo de prática não é comum, principalmente com o uso de substância inflamável durante um assalto”, destacou o delegado.
A hipótese de que a escolha da vítima tenha sido aleatória não está descartada. Josivaldo relatou ter sido surpreendido por três indivíduos enquanto aguardava corridas, sendo obrigado a entrar no banco traseiro do próprio carro, um Volkswagen Fox prata. Após o ataque, os autores fugiram levando o veículo, que ainda não foi localizado.
O delegado informou que a polícia está analisando imagens de câmeras ao longo do percurso feito pelos suspeitos, já que não há videomonitoramento no ponto exato onde o crime foi cometido. A expectativa é de que, com a localização do carro, novas informações possam ajudar a identificar os autores.
A Polícia Civil solicita que qualquer informação sobre o caso seja repassada, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia, pelo número 181.
Ajuda à vítima
Josivaldo sofreu queimaduras em diversas partes do corpo e segue em recuperação. Impossibilitado de trabalhar e enfrentando dificuldades financeiras, o motorista e sua família pedem apoio da população. Eles disponibilizaram uma chave Pix para doações, que serão utilizadas na compra de medicamentos, curativos e alimentação:
Pix: 82988278934
O caso continua sob investigação pela Seção Antissequestro da DRACCO.
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