“Quantos alagoanos ainda vão morrer?”, diz Fabio Costa após nova execução no Corredor Vera Arruda
Deputado volta a cobrar governo e afirma que segurança pública não se faz com propaganda, mas com ação enérgica e apoio às forças policiais
O Deputado Federal Delegado Fabio Costa fez duras críticas ao governo de Alagoas após mais um homicídio registrado no Corredor Vera Arruda, um dos pontos mais movimentados da orla de Maceió. O crime aconteceu no mesmo local onde, há 12 anos, o médico José Alfredo Vasco Tenório foi morto com um tiro nas costas durante um assalto. Para o parlamentar, o cenário de violência é o reflexo de uma gestão que prefere o espetáculo à responsabilidade. “Quantos alagoanos ainda vão morrer até que o governador leve a segurança pública a sério?”, questionou.
Fabio Costa relembrou que o trecho da orla, frequentado por famílias e crianças, voltou a ser palco de pânico. “Se um lugar com câmeras, movimentado e cheio de gente, não é respeitado pelos criminosos, o que sobra para as comunidades afastadas, sem iluminação, sem patrulha e sem presença do Estado?”, afirmou. Segundo ele, os bandidos já perceberam que o poder público virou as costas para quem precisa de proteção.
Para o deputado, a política de segurança pública adotada pelo governo estadual está falida. “Não adianta anúncio de reforço no policiamento se quem está na linha de frente não tem estrutura. Falta equipamento, falta preparo, falta apoio psicológico e, principalmente, falta comando. O governo virou inimigo de quem arrisca a vida todo dia para proteger os outros", expôs.
Ele também criticou o silêncio das autoridades diante de episódios como esse e cobrou ações. “Enquanto o governador faz propaganda, o povo sente medo até de sair de casa. Não é mais questão de sensação de insegurança. É a realidade. As pessoas estão sendo mortas à luz do dia, nos cartões-postais da cidade, como se não houvesse lei", destacou.
O Deputado Federal disse ainda que continuará cobrando respeito à população e compromisso com quem vive da própria força de trabalho. “A criminalidade cresce porque encontra espaço. E esse espaço é dado por um governo omisso, que não enfrenta o problema. Alagoas precisa de ação, não de encenação", concluiu.
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