HGE realiza mais uma captação de órgãos e três pessoas são beneficiadas
Doador foi um homem de 35 anos que teve morte encefálica

Um nova captação de órgãos realizada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, vai beneficiar mais três pessoas que estavam na fila de espera por transplante. Nesta sexta-feira (25), a família de um homem de 35 anos, diagnosticado com morte encefálica, autorizou a realização do procedimento que resultou na oferta de um fígado e duas córneas.
Esse é o resultado do esforço da Central de Transplantes de Alagoas na promoção da solidariedade que salva vidas. “O HGE desponta como um importante parceiro na identificação de casos que podem ajudar na diminuição da fila de espera. No Brasil, a doação de órgãos e tecidos só é realizada após a autorização familiar, por isso é tão importante o posicionamento individual para a tomada de decisão, logo em um momento tão doloroso e difícil”, ressaltou a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Daniela Ramos.
Alagoas tem 580 pessoas na lista de espera por transplantes, sendo 555 por córneas, 14 por um rim, oito por um fígado e três por um coração. Essa lista é única e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. Somente após o diagnóstico de morte encefálica é que a família é entrevistada pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) sobre o processo de doação e para dar o consentimento para a captação de órgãos.
“A gente quer agradecer a família que autorizou essa doação e incentivar que outras possam fazer o mesmo. O diagnóstico de morte encefálica é dado por médicos com capacitação específica, sob um protocolo rígido, sendo necessários dois exames clínicos com intervalos que variam de acordo com a idade do doador, realizados por médicos diferentes. Tudo muito preciso e padronizado”, explicou o cirurgião Leonardo Soutinho.
O Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), executa o programa Alagoas Transplanta: Uma Nova Chance de Viver, exclusivo para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com ele, os alagoanos que aguardam pela doação têm acesso ao atendimento médico completo, ambulatorial, hospitalar e cirúrgico; além de medicamentos, incluindo os imunossupressores, desde o pré-transplante até o pós-transplante.
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