Professor usou a própria filha como ‘isca’ para estuprar outra criança
Suspeito teria convidado a criança, de 4 anos, para brincar com sua filha, que na ocasião não estava presente, como forma de atrair a vítima
Por Metrópoles16/08/2025 11h11
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Suspeito teria convidado a criança, de 4 anos, para brincar com sua filha, que na ocasião não estava presente, como forma de atrair a vítima - Foto: Reprodução
A Polícia Civil, com apoio do Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes), cumpriu nesta sexta-feira (15) um mandado de prisão preventiva contra um professor universitário, de 44 anos, suspeito de estupro de vulnerável.
Conforme informado pelo Dourados News, ele foi localizado em Foz do Iguaçu (PR), na residência de um parente próximo, e encaminhado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), em Dourados, nesta sexta-feira (15).
O caso teve início após a mãe da vítima registrar ocorrência sobre um episódio ocorrido no dia 7 de julho. Segundo o delegado da Polícia Civil do SIG (Setor de Investigações Gerais) do Primeiro Distrito Policial, Demerval Neto, o suspeito teria convidado a criança, de apenas 4 anos, para brincar com sua filha, que na ocasião não estava presente, como forma de atrair a vítima.
Posteriormente, a mãe da criança percebeu a situação e flagrou o ato, sendo acompanhada pelo pai da vítima, que chegou a confrontar o suspeito. De acordo com delegado responsável, não foi possível realizar a prisão em flagrante, mas foi iniciada a investigação, reunindo provas que indicavam que ele planejava deixar o país, já que se trata de pessoa estrangeira.
Na ação desta sexta-feira, além da prisão preventiva, foram apreendidos um notebook e um celular, que passarão por perícia detalhada. O delegado ressaltou que o flagrante configura estupro de vulnerável e que, até o momento, não há confirmação de outras vítimas.
O professor não era contratado de forma permanente nas universidades onde atuava e nega os crimes, mas não apresentou justificativas para as evidências obtidas. A Polícia Civil seguirá colhendo depoimentos de testemunhas e analisando os dispositivos apreendidos, buscando aprofundar a investigação e garantir a responsabilização completa do suspeito.