Polícia

Suspeito de estuprar menino autista de 13 anos é identificado e preso em Maceió

Informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira (17)

Por 7Segundos 17/09/2025 06h06 - Atualizado em 17/09/2025 07h07
Suspeito de estuprar menino autista de 13 anos é identificado e preso em Maceió
SSP pede ajuda para localizar o agressor sexual - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Alagoas informou, na manhã desta quarta-feira (17), que prendeu o homem suspeito de estuprar um adolescente autista na última segunda (15), no bairro da Serraria, em Maceió.

Segundo informações iniciais, o menino teria entrado em um veículo acreditando que seria o carro do pai, mas acabou sendo alvo de um abusador. O caso mobilizou as forças de segurança e já está sendo tratado como prioridade nas apurações.

Imagens de câmeras de segurança mostram o jovem caminhando ao lado de um funcionário do condomínio onde reside. A administração do local se manifestou por meio de nota, explicando que o porteiro apenas acompanhou a criança até o automóvel por acreditar que se tratava do veículo do genitor da vítima.

O condomínio destacou que o carro do agressor é do mesmo modelo, cor e ano do carro do pai do adolescente. Além disso, a própria criança teria informado ao funcionário que estava sendo aguardada pelo responsável.

A família informou à polícia que o pai costuma buscar o filho no local sem sair do carro, o que reforçou a confusão. A gestão do condomínio negou qualquer envolvimento ou negligência por parte dos colaboradores, ressaltando que a coincidência entre os veículos e a fala da criança induziram o funcionário ao erro. A nota também afirma que o contato do agressor com o adolescente ocorreu por meio de redes sociais, estratégia usada para enganá-lo antes da abordagem.

Após o crime, o adolescente conseguiu retornar para casa, mas a polícia não detalhou de que forma isso aconteceu. Ele contou à mãe sobre os abusos sofridos, o que levou ao registro imediato de um boletim de ocorrência. O garoto foi encaminhado ao Hospital da Mulher, onde recebeu atendimento especializado junto à Rede de Atenção às Vítimas de Violência (RAV).

O condomínio informou ainda que tem prestado apoio jurídico à família e pediu para que a comunidade não compartilhe imagens ou informações sensíveis em redes sociais, já que isso pode atrapalhar a investigação.