Preso em São Paulo homem que matou ex-companheira dona de mercadinho em Arapiraca
De acordo com investigação, crime ocorreu por ciúmes e por ele não aceitar fim do relacionamento

O homem acusado de feminicídio por matar a ex-companheira em Arapiraca foi preso nesta terça-feira (16) em São Paulo. Ele foi detido em uma ação coordenada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) em parceria com a Polícia Militar de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, o suspeito matou a dona do mercadinho por ciúmes e por não aceitar o fim do relacionamento.
O feminicídio de Maria do Carmo de Morais, de 46 anos, chocou o Agreste alagoano e ocorreu no dia 2 de abril deste ano de 2025, na rua Izaltina Alves de Barros, no bairro Primavera. A captura do acusado aconteceu na região da Grande São Paulo, após intensos trabalhos de inteligência entre as forças de segurança dos dois estados.
Maria do Carmo de Morais foi morta a tiros dentro do mercadinho que mantinha em casa para sustento da família. À época, de acordo com depoimento da filha de Maria, a mãe vinha sendo ameaçada pelo ex-companheiro, que teria enviado áudios intimidadores antes do crime. No dia do crime, testemunhas afirmam que a vítima pediu que não fizesse nada com ela, mas ela foi morta a tiros.
Investigações da 4ª Regional do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de Alagoas apontaram que o acusado não aceitava o fim do relacionamento e as ameaças contra a vítima eram constantes. Dias após o crime, ele fugiu de Alagoas.
Desde então, equipes da 4ª Regional DHPP/PCAL, com o apoio da Diretoria de Inteligência da PMAL (Dint/PMAL) e da Inteligência do Batalhão de Choque da PMESP, passaram a compartilhar informações para localizar o foragido. O mandado de prisão havia sido expedido pela 5ª Vara Criminal de Arapiraca no início de setembro.
Na ação realizada, militares do Regimento 9 de Julho da PMESP cumpriram a ordem judicial e efetuaram a prisão. Durante a abordagem, o acusado não ofereceu resistência.
Segundo as investigações, o feminicídio foi motivado por ciúmes e inconformismo com o novo relacionamento da vítima. Para os investigadores, o crime teve motivo fútil e execução premeditada, características que reforçam a gravidade do ato. O preso agora está à disposição do Poder Judiciário.
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