Vítima de estupro de Kel Ferreti acionou botão do pânico três vezes após soltura do influenciador
Influenciador está proibido de se aproximar da mulher, após ter sido condenado pelo crime de estupro

A reportagem exibida pelo Fantástico, nesse domingo (5), sobre um esquema ilegal de rifas comandado pelo influenciador alagoano Kel Ferreti, mostrou que além da prática criminosa que movimentou cerca de R$ 33,7 milhões, o ex-policial militar também teria se aproximado da mulher que o acusa de a ter estuprado. Ferreti foi condenado a 10 anos de prisão pelo crime sexual em abril deste ano, porém a pena acabou sendo reduzida para sete anos, quando o influenciador passou a responder em regime semiaberto.
A reportagem do Fantástico revelou que a vítima, que trabalhava como enfermeira, chegou a acionar o botão do pânico cerca de três vezes desde que Kel Ferreti conseguiu votar as ruas, após a redução da sua pena. O equipamento é uma ferramenta importante que permite o acionamento rápido da polícia quando a vítima se encontra em situações de risco, como, por exemplo, a aproximação do agressor de violência sexual (como é o caso de Ferreti).
O crime
O estupro teria ocorrido em 16 de junho de 2024, em uma pousada no bairro Cruz das Almas. Segundo a denúncia, a vítima conheceu Ferreti por meio de um grupo de apostas online (jogo do tigrinho), onde ele se apresentava como gestor. De acordo com os autos, o influenciador mantinha contato direto com a vítima por mensagens, realizava transferências via Pix e, tempos depois, propôs um encontro presencial.
Segundo os autos do processo, durante o encontro, ocorrido no quarto da pousada, o réu abusou sexualmente da vítima com uso de extrema violência. Relatos da vítima indicam que houve socos, tapas, mordidas e tentativa de estrangulamento, mesmo diante de sinais evidentes de dor e choro. Em resposta, o influenciador afirmou que a vítima deveria colocar gelo no local.
Além da prisão pelo crime de estupro contra a enfermeira, Ferreti já havia sido preso durante a Operação Trapaça, deflagrada em dezembro de 2024, acusado de integrar um esquema de lavagem de dinheiro, por meio de jogos de azar online. O foco da investigação foi o “Fortune Tiger”, mais conhecido como jogo do tigrinho, uma espécie de cassino virtual que promete, de forma fraudulenta e/ou ilusória, supostamente, ganhos fáceis e elevados.
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