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Mulher abraça seu bebê prematuro em 'despedida', mas acaba surpreendida pelo desfecho

Médicos nos EUA disseram que 'não havia mais nada que pudessem fazer'

Por Extra 02/11/2025 17h05
Mulher abraça seu bebê prematuro em 'despedida', mas acaba surpreendida pelo desfecho
Sydney Files abraça Cooper, seu bebê prematuro, em 'despedida' - Foto: Reprodução/TikTok

Era um momento de profundo amor, mas também de grande dor. Sydney Files abraçou o seu filho, nascido com apenas 24 semanas, pela primeira vez acreditando que seria a última.

A imagem de Cooper não era a que Sydney imaginava para esse primeiro encontro: o bebê era tão pequeno e frágil que os médicos disseram que "não havia mais nada que pudessem fazer".

"Pensou que seria a primeira e única vez que o seguraria", afirmou ela em vídeo viral.

Segundo a March of Dimes, uma organização sem fins lucrativos dedicada a melhorar a saúde materna e infantil, mais de 69.150 bebês nascem a cada semana nos Estados Unidos, e quase 2.000 deles nascem prematuros extremos — ou seja, antes de 32 semanas de gestação.

Bebês nascidos antes de 24 semanas têm chances de sobrevivência inferiores a 50%, e cerca de 40% dos que sobrevivem enfrentam complicações a longo prazo.

Sydney, uma designer de Orlando (Flórida, EUA) contou à "Newsweek" que a sua gravidez transcorria sem problemas até que uma consulta pré-natal de 16 semanas mudou tudo.

"Recebi os resultados de exames de sangue de rotina que mudaram tudo. Meu obstetra ligou para dizer que meus exames estavam anormais e me encaminhou a um especialista em medicina materno-fetal. Lá, descobri que minha placenta estava falhando. Ela não estava fornecendo os nutrientes que meu bebê precisava para se desenvolver", relatou ela.

"Meu médico me alertou que eu tinha alto risco de desenvolver pré-eclâmpsia, uma complicação perigosa da gravidez, e me receitou uma dieta rica em proteínas e vários medicamentos na esperança de retardar sua progressão", acrescentou ela.

Os temores se confirmaram. Com 23 semanas, Sydney foi diagnosticada com pré-eclâmpsia — uma condição caracterizada por pressão arterial perigosamente alta — e foi orientada a permanecer em repouso absoluto no hospital até o parto.

"Sabíamos que nosso bebê poderia nascer prematuro, mas nada poderia ter nos preparado para o que aconteceu em seguida", contou.

Apenas uma semana depois, com 24 semanas e quatro dias, durante um exame de rotina, os batimentos cardíacos de Cooper começaram a cair. Em 15 de julho de 2024, às 15h59, o bebê nasceu após cesariana de emergência.

Cooper em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de hospital em Orlando — Foto: Reprodução/TikTok

Cooper em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de hospital em Orlando — Foto: Reprodução/TikTok

"A partir daquele momento, nossa jornada realmente começou. Cooper foi imediatamente intubado e levado para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Bebês que nascem tão prematuros enfrentam inúmeros riscos — hemorragias cerebrais, problemas intestinais, problemas de visão e pulmões frágeis. Contra todas as expectativas, Cooper escapou de quase todos eles, exceto os pulmões", relatou a mãe.

Com apenas 10 dias de vida, os pulmões de Cooper começaram a falhar e seu pequeno corpo começou a entrar em colapso.

"Nós o abraçamos forte e oramos por um milagre. Cooper continuou lutando e lutando, provando que todos estavam errados", celebrou a designer.

Mas as semanas seguintes trouxeram novos desafios e sérios riscos à sobrevivência de Cooper. Ele foi submetido a uma gastrostomia para ajudá-lo a se alimentar e, posteriormente, a uma traqueostomia para auxiliar na respiração até que seus pulmões amadurecessem o suficiente para funcionar de forma independente. Mas o maior drama ainda estava por vir: os médicos descobriram que Cooper tinha um buraco de mais de um centímetros de diâmetro no coração. O bebê foi submetido a nova cirurgia, bem-sucedida.

A cada novo problema, Cooper desafiava os piores prognósticos médicos.


Cooper desafiou os prognósticos médicos e sobreviveu — Foto: Reprodução/TikTok

Cooper desafiou os prognósticos médicos e sobreviveu — Foto: Reprodução/TikTok

"Agora, com 15 meses de idade, Cooper continua sua luta na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica", comentou a mãe.

Cada dia apresenta novos desafios — ajustar as configurações do ventilador, se recuperar de infecções e alcançar pequenos, mas significativos marcos. Suas longas internações o tornam mais suscetível a doenças, mas cada revés parece fortalecê-lo ainda mais.

"Cooper está se desenvolvendo muito bem à sua maneira. Suas habilidades motoras finas e seu desenvolvimento cognitivo são adequados. Sua equipe médica acredita que, por volta dos três anos de idade, ele estará forte o suficiente para que sua traqueostomia seja removida", desabafou Sydney.