Política

Bolsonaristas comemoram derrota do governo e aprovação do PL Antifacção na Câmara

Aliados do ex-presidente em Alagoas falaram sobre a importância do combate ao crime e elogiaram o texto de Derrite

Por Felipe Ferreira 19/11/2025 11h11 - Atualizado em 19/11/2025 11h11
Bolsonaristas comemoram derrota do governo e aprovação do PL Antifacção na Câmara
Fabio Costa e Alfredo Gaspar comemoraram a aprovação da matéria - Foto: Montagem 7Segundos

Parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comemoraram a aprovação do Projeto de Lei Antifacção. O texto endurece penas, altera a distribuição dos recursos de bens apreendidos em ações contra o crime organizado e cria tipos penais.

Da bancada alagoana na Câmara dos Deputados, Fabio Costa (PP) e Alfredo Gaspar (União Brasil), representantes da Segurança Pública, elogiaram o relatório de Derrite e ressaltaram a importância do texto no combate à criminalidade.

“O Brasil deu um passo histórico no combate às facções e ao crime organizado. Um avanço decisivo para proteger nossas famílias, fortalecer as forças de segurança e devolver a paz às ruas. Parabenizo o relator, deputado Guilherme Derrite, pelo trabalho sério e técnico. Um representante que realmente entende de segurança pública”, disse Fabio Costa.

Gaspar disse, nas redes sociais, que o texto aperta o cerco contra traficantes e chefes de organizações criminosas.

“O texto aumenta penas, cria novas tipificações e determina que chefes de organizações criminosas sejam enviados diretamente para presídios federais, com atendimentos a advogados gravados e sem visitas íntimas. Os líderes do crime enfrentarão punições mais duras. Esse é um passo decisivo para proteger os brasileiros e enfrentar o crime com firmeza”, escreveu.

O projeto foi aprovado com 370 votos favoráveis e 110 contrários, representando uma derrota para o governo Lula. A aprovação aconteceu após a sexta versão do relatório apresentado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP).

A matéria segue para o Senado Federal onde aliados do governo federal esperam reverter pontos que consideram críticos.