?Papel dos assistentes sociais no Judiciário é debatido em Encontro de Filiação e Paternidade
Evento está sendo realizado na Escola da Magistratura e se encerra nesta sexta-feira (31)
A contribuição dos assistentes sociais para o Judiciário foi discutida, na tarde desta sexta-feira (31), no VII Encontro Alagoano de Filiação e Paternidade. O evento, que teve início na quinta (30), ocorre na Escola Superior da Magistratura (Esmal).
A assistente social Yngrid Lins explicou que, antigamente, o trabalho dos profissionais da área tinha como foco as crianças que cometiam atos infracionais. “Hoje, estamos envolvidos em vários outros espaços dentro do Judiciário, como nos processos de adoção, guarda e separação, por exemplo. Somos cada vez mais requisitados”, destacou.
Ainda segundo Yngrid, o Judiciário é, atualmente, o maior campo de atuação dos assistentes sociais, sendo seguido pelo sistema prisional. A trabalho do profissional, no entanto, deve contar com o apoio de outras áreas. “É importante que o trabalho seja multidisciplinar, com profissionais da Psicologia, do Direito, entre outros”, ressaltou.
A professora Rosa Prédes, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), reforçou a importância da atuação multidisciplinar dentro da Justiça. “A gente vê o Judiciário muito como espaço apenas do Direito, mas é necessário visualizar a dimensão social das questões jurídicas. Uma equipe multidisciplinar vai trazer uma visão diferente para as demandas”.
O VII Encontro Alagoano de Filiação e Paternidade é promovido pelo Núcleo de Promoção da Filiação (NPF). O órgão, que está comemorando dez anos, tem como função agilizar os processos de investigação de paternidade em Alagoas.