Bolsonaro pede ao TSE cassação de Haddad por causa de Roger Waters

Ação acusa músico britânico de propaganda irregular em favor de campanha de petista, caixa 2 e abuso do poder econômico. Justiça nega pedido de ex-membro do Pink Floyd para visitar Lula na prisão no fim de semana.
A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) entrou nesta sexta-feira (26) com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Fernando Haddad (PT), pedindo investigação por suposta propaganda irregular por causa da turnê realizada no Brasil por Roger Waters, ex-integrante e um dos fundadores do Pink Floyd. A ação pede a inelegibilidade por oito anos de Haddad e de sua candidata a vice, Manuela D'Ávila (PCdoB).
A queixa diz que Waters fez "ostensiva e poderosa propaganda eleitoral negativa" contra o capitão da reserva, o que teria beneficiado a campanha de seu adversário.
Em seus shows, o cantor britânico apresentou em telão o nome de Bolsonaro como um dos representantes mundiais do "neofascismo" e exibiu o slogan #EleNão.
O pedido também tem como alvo a T4F Entretenimento, promotora da turnê de Roger Waters no Brasil, acusando a empresa de promover shows em benefício da candidatura de Haddad, "utilizando-se de propaganda negativa em showmício de grande alcance e divulgação".
A defesa de Bolsonaro afirma ainda que a T4F, "é a maior beneficiária da Lei Rouanet no país" e acusa a campanha do PT de caixa 2 e abuso do poder econômico, argumentando que a Justiça Eleitoral proíbe a doação de pessoas jurídicas e que "certamente" o "showmício" de Roger Waters não será computado na prestação de contas da campanha de Haddad.
Os advogados do candidato do PSL também alegam que Roger Waters age em "conluio" com o PT ao lamentar publicamente as mortes do capoeirista baiano Mestre Moa e da vereadora Marielle Franco, assassinada em março. "O conluio é tão claro que foi relatado pelos meios de comunicação que o cantor Roger Waters chegou a chorar por causa da morte de mestre Moa", diz o texto da ação.
A Justiça negou nesta sexta-feira um pedido de Roger Waters para visitar neste fim de semana o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba. Segundo noticiou a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, a juíza Carolina Lebbos recusou a solicitação, por considerar que a visitação às prisões "não se faz de forma improvisada, tampouco de submete exclusivamente à comodidade do executado e/ou visitante".
As visitas dos amigos de Lula são permitidas somente às quintas-feiras, e a juíza não quis abrir uma exceção. Roger tem show agendado para este sábado em Curitiba.
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