Acusado de estuprar e assassinar idosa é condenado a mais de 34 anos
Wellington Francisco de Souza foi submetido a julgamento popular na Comarca de Colônia Leopoldina, durante força-tarefa do Mês Nacional do Júri

O réu Wellington Francisco de Souza, acusado de estuprar e matar a idosa Júlia Maria da Conceição, em dezembro de 2012, foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Colônia Leopoldina a 34 anos, sete meses e 15 dias de prisão. O julgamento popular foi conduzido, nesta terça-feira (6), pela magistrada Lígia Seabra.
De acordo com o processo, o réu foi até a casa da idosa de 72 anos, que o convidou para entrar por serem amigos. Ao perceber que estava sozinho com a vítima, Wellington de Souza foi até o quarto, estuprou e sufocou a idosa. O acusado ainda atingiu Júlia da Conceição na parte de trás da cabeça fazendo uso de instrumento contundente para garantir que a idosa morresse.
Ainda segundo a denúncia, a filha da vítima chegou e se deparou com o Wellington Francisco dentro de sua casa. Ameaçada pelo réu, a filha da vítima chamou seu irmão, o qual arrombou a porta, rendeu o acusado e o colocou para fora da residência. Ao procurarem a vítima, a encontraram sem vida no quarto.
O réu, que estava foragido quando foi capturado em outubro de 2014, não poderá recorrer da decisão em liberdade. “A reprimenda ora imposta deverá ser iniciada no regime fechado, à vista da quantidade de pena que resta a cumprir. Como o tempo que o réu ficou preso preventivamente foi insuficiente para fins de progressão de regime de pena, entendo que a adequada detração deve ser feita pelo juízo da execução da pena, por ser o momento processual mais adequado para sua aferição.Não é possível a aplicação de pena substitutiva, à vista da quantidade aplicada, que supera em muito o teto de quatro anos previsto pelo artigo 44, inciso I do Código Penal”, explicou a juíza.
O júri de Wellington de Souza faz parte da pauta dos 150 processos separados para julgamento em Alagoas, durante o Mês do Júri, realizado por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A força-tarefa acontece em parceria com o Ministério Público, Defensoria Pública e os órgãos de segurança do Estado de Alagoas.
Veja também
Últimas notícias
Homem é esfaqueado em rua do bairro Bom Sucesso, em Arapiraca

Prefeita Tia Júlia prestigia posse do secretário de Estado Júlio Cezar
MVV aumenta área de reserva preservada de caatinga para 770 campos de futebol
Operação em sucatas recupera quase 600kg de cabos de uso exclusivo da Equatorial em Arapiraca e Maceió
MST mantém ocupação de fazenda no Agreste de Alagoas

Casal de brasileiros posta vídeo sobre transtornos causados por apagão na Espanha
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
