Inscrições para Mais Médicos estão abertas a partir de hoje
Profissionais interessados em integrar o programa precisam enviar a inscrição até este domingo (25)

O Mais Médicos está com 8.517 vagas abertas a partir desta quarta-feira (21), antes ocupadas por médicos cubanos que estão deixando o programa. O período de inscrições termina neste domingo (25).
Os profissionais irão ocupar postos em 2.824 municípios e 34 DSEI (Distritos Sanitários Especiais Indígenas). O edital foi publicado no DOU (Diário Oficial da União) na manhã de terça-feira (20).
O programa convoca médicos formados em instituições de ensino superior brasileiras ou que tenham diploma revalidado no Brasil. Outros pré-requisitos são não ter participado do Mais Médicos anteriormente, não ser participante de algum programa de residência médica, não estar prestando Serviço Militar Obrigatório e não ter pendências criminais no Brasil.
Os médicos selecionados receberão salário de R$ 11.865,60. Como há vagas em áreas distantes, será repassada ajuda de custo para o médico que solicitar. Além do requerimento, o profissional deverá anexar comprovantes de residência no local.
Segundo o edital, os médicos devem incluir, no ato da inscrição, o local que desejam ficar alocados durante o programa. O sistema priorizará os primeiros candidatos que optarem por determinado município ou DSEI. As inscrições serão realizadas pelo site oficial do Mais Médicos.
Saída de Cuba do Mais Médicos
O edital é uma medida emergencial adotada pelo Brasil para garantir a assistência em locais que contavam com profissionais cubanos. Na semana passada, Cuba anunciou que deixará o programa por causa de declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).
Em nota, o Ministério da Saúde Pública de Cuba afirmou que Bolsonaro fez referências "diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos".
"O presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, fazendo referências diretas, depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, declarou e reiterou que modificará termos e condições do Programa Mais Médicos, com desrespeito à Organização Panamericana da Saúde e ao conveniado por ela com Cuba, ao pôr em dúvida a preparação de nossos médicos e condicionar sua permanência no programa a revalidação do título e como única via a contratação individual", afirma trecho da nota.
Bolsonaro comentou sobre o assunto em seu Twitter na tarde do mesmo dia. O presidente eleito diz que "Cuba não aceitou" mudanças que propôs para o programa. "Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou", publicou.
O governo cubano anunciou a saída dos médicos cubanos até o final do ano. Representantes dos ministérios de Saúde Pública e do Transporte informaram que há um plano para o regresso "ordenado e seguro" dos médicos, que começará no final da próxima semana e deve terminar em meados de dezembro.
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