?Patrulha Maria da Penha alerta para a violência contra a mulher no Carnaval
Equipe preparou cartilha identificando os principais tipos de violência e informando sobre como as vítimas devem proceder nessas situações

A Patrulha Maria da Penha vai distribuir cartilhas para alertar sobre a violência e o assédio contra as mulheres no Carnaval. O material identifica os tipos de violência que a mulher pode sofrer, como física, psicológica, sexual e moral, e informa como proceder nessas situações.
A major Danielli de Assunção, comandante da Patrulha, ressalta que a Polícia Militar está preparada para eventuais ocorrências durante o período, e reforça que a “paquera”, comum nas festas, pode ser um tipo de violência mascarada contra a mulher.
“O recado é para os homens, que necessitam se embriagar ou se utilizar de algum elemento químico para fazer indesejáveis movimentos. Isso não é paquera, porque quando você abusa, você ousa atingir uma mulher de uma forma desrespeitosa, é assédio. Um puxar de cabelo, uma mão boba, palavras de baixo calão, isso não é paquera, é assédio”, explicou.
A Patrulha tem quase um ano de existência e trabalha com a assistência a vítimas de violência doméstica e a fiscalização do cumprimento das medidas protetivas. O Juizado da Mulher da Capital envia as determinações de quais mulheres deverão ser protegidas pelo serviço. Em dez meses, 88 mulheres passaram a ser assistidas diariamente pelas guarnições do projeto, que já efetuou 520 visitas.
O trabalho da equipe é diário, dando amparo à vítima de violência que tem uma medida protetiva contra o agressor. “Se essa mulher não se sentir segura em sua residência, ela pode solicitar ao comandante da guarnição que a visita seja feita em uma praça, em uma padaria, no cinema ou no shopping”, acrescentou.
Hoje, o trabalho é feito com 13 guarnições. Após o Carnaval, no entanto, deve receber reforço de policiais em motos. Segundo a major, o objetivo é tornar o atendimento mais ágil. “Uma seleção de militares será feita, mantendo o perfil necessário para o trabalho ser executado da melhor forma”.
Para as mulheres que precisam de amparo imediato, a major reforça a importância de a vítima ligar para o telefone de emergência da Polícia Militar, o 190. “A porta de entrada permanece sendo a delegacia especializada, porém muitas mulheres se sentem confortáveis em buscar a Patrulha. Qualquer mulher que sofrer agressão tem que ligar para o 190, e nós estamos prontos para esse socorro imediato”.
A Patrulha também divulga suas atividades no Facebook e no Instagram (@pmp.pmal). “Muitas mulheres ainda vivem silenciosamente a dor e escondem a violência sofrida, e a divulgação pela internet é uma forma de levar até essas mulheres a informação”.
Veja também
Últimas notícias

PM recupera veículos com restrição de roubo e prende suspeito por receptação em Maceió

PM apreende menor acusado de agredir ex-companheira em Marechal Deodoro

Indústria de Tintas Aracor chega a São Sebastião e promete gerar mais de 200 empregos

Polícia Civil investiga atentado que deixou três pessoas feridas em Maceió

Moraes pede opinião da PGR sobre agentes da PF na casa de Bolsonaro

Homem acusado de tentativa de homicídio é preso em São Miguel dos Milagres
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
