Famílias voltam para casa após rompimento de barragem na Bahia
Não há mais alagamento, diz secretário

As famílias desalojadas no município de Coronel João Sá (BA), atingido com a inundação do Rio do Peixe por causa do transbordamento e rompimento da barragem Quati, começam a retornar para suas residências.
A informação foi divulgada pelo secretário de Comunicação da prefeitura da cidade, Valdomiro da Conceição Jr.
“O dia amanheceu com sol. Não tem mais alagamento e a água foi escoada. Estamos agora recolhendo os cacos”, disse o secretário, em referência à retirada da terra e do lixo espalhados com a inundação.
Segundo Valdomiro, a principal preocupação agora é com a possibilidade de contaminações após a enxurrada e inundação. Para evitar o risco, ele pede que as famílias joguem fora os colchões encharcados nas casas alagadas.
De acordo com a prefeitura, 500 pessoas de Coronel João Sá ficaram desabrigadas e tiveram que ser acolhidas em 3 escolas públicas, e nas casas de parentes e amigos durante a inundação.
Na 6ª feira (12.jul.2019), o Ministério do Desenvolvimento Regional reconheceu situação de emergência e calamidade pública na cidade e também em Pedro Alexandre, cidade rio acima – onde fica a barragem Quati.
Também na 6ª, o governador da Bahia Rui Costa visitou e sobrevoou a região, no nordeste do Estado, próxima à divisa com Sergipe. Segundo ele, durante o sobrevoo, foi possível verificar que há 1 “colapso de muitos pequenos barramentos feitos em propriedades privadas, que vão rompendo e formam 1 efeito cascata e uma onda de água”.
O governador disse ainda “outros pequenos barramentos” estão sendo monitorados.
O secretário Valdomiro da Conceição Jr confirmou a preocupação com a barragem Lagoa Grande, que também fica no município de Pedro Alexandre, e também recebeu maior volume de água por causa das chuvas fortes que caíram na região nos últimos dias.
O ROMPIMENTO
Barragem do Quati, na Bahia, rompeu parcialmente na última 5ª feira (11.jul.2019) e inundou áreas do município de Coronel João Sá, que fica a 30km do local.
Foram duas rachaduras na estrutura. Segundo o superintendente da Defesa Civil da Bahia, Paulo Luz, elas foram causadas pelas fortes chuvas –de mais de 100 milímetros– que atingiram a região na noite desta 4ª (10.jul.2019).
Em nota, a Agência Nacional de Águas (ANA), informou que a barragem é “de usos múltiplos de água”, e que o açude e a represa estão sob responsabilidade de fiscalização do Inema (Instituto de Meio Ambiente e Recursos hídricos) do Governo da Bahia.
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