PM é suspeito de matar mulher e corretor após desconfiar de traição
O suspeito fugiu de carro e até o momento não foi localizado
O policial militar ambiental Lúcio Roberto Queiroz da Silva, de 36 anos, é suspeito de matar a a esposa e um corretor de imóveis a tiros na noite de ontem, em Paranaíba, a 407 quilômetros de Campo Grande (MS).
De acordo com a Polícia Militar, o Lúcio teria recebido mensagens em seu celular com prints de conversas entre a esposa, Regianni Rodrigues Araújo, 32, e o corretor de imóveis Fernando Enrique Freitas, 31, que mostrariam que ambos mantinham um relacionamento amoroso.
O policial então teria procurado as mensagens no celular da mulher, mas não as encontrou. Inconformado, primeiro ele foi atrás do suposto amante dela. Ao chegar à casa do corretor, o policial teria atirado contra Fernando, que ainda tentou correr, mas foi atingido e não resistiu aos ferimentos.
Em seguida, segundo a polícia, Lúcio foi até a casa de seus pais onde encontrou sua esposa deitada no sofá da sala. Ele teria atirado várias vezes contra a mulher na frente de seu próprio pai, de acordo com o boletim de ocorrência. Ela também morreu no local.
"Estamos todos muito chocados com tamanha monstruosidade. Ela fazia de tudo para manter o casamento. Era uma das melhores pessoas, não tinha coragem de matar uma formiga", afirma a amiga da vítima, Lívia Nunes, 25.
Regianni deixa dois filhos, uma menina de 15 anos, fruto de um relacionamento anterior e um menino de 7, filho do policial. O corretor de imóveis também era casado e deixou uma filha de 1 ano.
O suspeito fugiu de carro e até o momento não foi localizado. O crime foi registrado como homicídio simples e feminicídio.
O corpo de Regianni está sendo velado na casa de velório Pax Vida, em Paranaíba e o corpo deve ser enterrado no cemitério da cidade. Procurados pela reportagem, familiares de Fernando não informaram detalhes sobre o velório e enterro.