MPF pede arquivamento de inquérito sobre ataque a Bolsonaro
Órgão deu parecer favorável à paralisação temporária da investigação
O MPF (Ministério Público Federal) enviou à Justiça Federal um pedido de arquivamento temporário do segundo inquérito que investiga o ataque contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em setembro de 2018, em Juiz de Fora, a 280 km de Belo Horizonte.
Para o órgão, a paralisação das investigações deveria acontecer até que o STF (Supremo Tribunal Federal) decida se será possível periciar o celular do advogado do pedreiro Adélio Bispo, autor confesso do crime.
Um relatório parcial do inquérito em questão aponta que Bispo agiu sozinho no crime. O MPF disse à Justiça que concorda com a conclusão, mas destacou que a perícia pendente pode "revelar a existência de grupo ou pessoas que tenham instigado ou induzido Adélio à prática do atentado".
Para os representantes do MPF, ainda é preciso identificar quem está financiando a defesa de Bispo, que, segundo o órgão, não foi contratada nem pelo autor da facada e nem pela família dele.
“Nesta investigação, também não há suspeita de participação dos advogados na infração penal. E a identificação da origem dos honorários alegadamente contratados faz-se igualmente necessária à completa elucidação do fato. Trata-se da linha de investigação ainda pendente, em coerência com a orientação de exaurimento de todas as hipóteses cogitadas”, destacou o parecer.
A reportagem procurou o advogado Zanone de Oliveira, que defende Bispo, e o Planalto para comentar o pedido do MPF, mas aguarda decisão.
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