Alagoas

Emenda de Rodrigo Cunha que prevê proteção a desabrigados é aprovada

Medida visa proteger população de cidades atingidas por enchentes, entre elas Jacuípe e Porto Calvo

Por Assessoria 19/06/2020 19h07
Emenda de Rodrigo Cunha que prevê proteção a desabrigados é aprovada
Emenda de Rodrigo Cunha que prevê proteção a desabrigados é aprovada - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Rodrigo Cunha apresentou, nesta sexta-feira (19), uma emenda que foi parcialmente acatada, para que os municípios afetados por enchentes e outras catástrofes ambientais também sejam atendidos por recursos aprovados no Senado Federal nesta semana. A medida visa a proteger a população de municípios como Santana do Ipanema, São Luís do Quitunde, Jacuípe, Porto Calvo, Porto de Pedras e Maragogi, atingidos pelas recentes enchentes.

O Senado aprovou nesta semana um projeto que fortalece a assistência social aos mais vulneráveis durante a pandemia. Pelo texto, todos os recursos dos fundos de assistência social que não foram gastos nos anos anteriores poderão ser usados de forma emergencial para socorrer as vítimas dos efeitos do coronavírus. Calcula-se que há cerca de R$ 1,5 bilhão para ser empregado enquanto vigorar o estado de calamidade. Segundo a Defesa Civil de Alagoas, só em Santana 1.400 pessoas ficaram desabrigadas. Com a aprovação do projeto, que ainda precisa ser sancionado pelo presidente da República, será dada uma atenção especial às vítimas das enchentes no sertão alagoano, tanto na oferta de alojamentos quanto na aquisição de alimentos e insumos de primeira necessidade às famílias afetadas.

“Essa emenda que apresentei é importante porque destinará recursos para que sejam providenciados alojamentos a quem ficou desabrigado, bem como material de higiene e alimentação necessária. É um alívio ver que conseguimos convencer sobre a necessidade de ajudar as vítimas dessas catástrofes ambientais, que infelizmente seguem acontecendo ao mesmo tempo que a pandemia”, afirmou Rodrigo Cunha.

O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, e no Senado foi relatado pela senadora Kátia Abreu.