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Mais de 400 servidores de São Luís do Quitunde receberam auxílio ilegalmente

Casos ilegais também foram registrados na Barra de Santo Antônio

Por Maurício Silva 14/07/2020 15h03
Mais de 400 servidores de São Luís do Quitunde receberam auxílio ilegalmente
Mais de 400 servidores de São Luís do Quitunde receberam auxílio ilegalmente - Foto: 7Segundos

A lista atualizada desta terça-feira (14) da Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TCE/AL) e o Ministério Público de Contas de Alagoas apontou que 402 servidores públicos de São Luís do Quitunde e 389 da Barra de Santo Antônio receberam ilegalmente o auxílio emergencial do Governo Federal.

Segundo os órgãos, mais de 20 mil servidores em todo o Estado tiveram acesso a ajuda emergencial do Governo Federal indevidamente. Na região Norte de Alagoas, a lista também trouxe irregularidades nas seguintes cidades: Campestre (88), Colônia Leopoldina (282) e Jundiá (55).

Na primeira lista divulgada na semana passada, o número estava em 10 mil, mas os números estão atualizados a medidas que as prefeituras estão encaminhando suas listas de servidores públicos. A CGU aponta que o rombo nos cofres públicos chega a R$ 13 milhões.

Do Governo do Estado até o momento, foram detectados 2.100 servidores. Já entre as prefeituras, Maceió lidera a lista com 1.283, seguida de Campo Alegre (1.110) e Teotônio Vilela (1.045). Ao todo são 70 cidades que possuem servidores nos poderes Executivos e Legislativos recebendo os R$ 600.

O auxílio

O benefício foi criado para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus na população de baixa renda. O auxílio começou com três e passou para cinco parcelas de R$ 600, mas esse valor sobe para R$ 1.200 nos casos de mães responsáveis pelo sustento da família.