Colar tecnológico emite avisos para manter o distanciamento social
A tecnologia indiana monitora a segurança da proximidade do usuário com outras pessoas e alerta por meio de sinais visuais ou sonoros
Apesar da reabertura do comércio e de outras atividades, o distanciamento social ainda é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde. Imagine se, no dia a dia, um acessório pudesse ajudar você na tarefa de manter a distância ideal de outras pessoas. Essa é a proposta da gargantilha sChoker, tecnologia desenvolvida na Índia que emite um sinal visual ou sonoro quando detecta proximidade com outras pessoas.
O que é o sChoker
O estúdio multidisciplinar indiano Architecture Discipline é responsável pelo protótipo, que pode ter uma grande utilidade para pessoas com deficiência visual ou auditiva. Por meio de sinais térmicos simples, o acessório de fibra de carbono é capaz de fazer um monitoramento em 360º de pessoas e animais próximos. Dessa forma, se torna um grande aliado do distanciamento social.
Os nomes por trás do choker especial incluem o arquiteto Akshat Bhatt, chefe do estúdio, Amit Gupta e Pankaj Kumar. “Enquanto o mundo ainda está lutando para encontrar maneiras de lidar com a pandemia, o que é evidente é que o distanciamento social veio para ficar e o fato de que mudará nosso modo de vida de algumas maneiras para sempre”, afirmaram, em declaração conjunta.
Como funciona
Por meio do detector infravermelho passivo (PID, na sigla em inglês), a gargantilha monitora o ambiente com três perspectivas de proximidade, representadas por cores. Na zona verde, o usuário está mantendo um nível seguro, mas deve ficar alerta quando entrar na zona amarela. A vermelha é a mais potencialmente arriscada e deve ser evitada.
Também são três as etapas de monitoramento da peça: Sense, Map e Indate. A primeira é uma análise da temperatura dos objetos que estão no campo de visão da peça. Depois, esse dado é convertido pelo chip microprocessador em uma escala de proximidade que vai de 0 (vermelha) a 2 (verde).
Por fim, na terceira e última etapa, o aparelho envia um sinal ao usuário, que pode ser transmitido em som ou de forma visual, seja na própria peça – com as cores – ou por intermédio de um aparelho, como um smartphone. Os movimentos não atrapalham a detecção. Além disso, o objeto funciona de forma discreta e anônima.