Bolsonaro anuncia pacote de acordos com os Estados Unidos
Em gravação feita para evento da Câmara de Comércio Brasil-EUA, presidente enaltece amizade com Trump
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (19) que foram firmados três acordos do país com a maior economia do mundo: facilitação de comércio, boas práticas regulatórias e um tratado anticorrupção.
"Este pacote triplo será capaz de reduzir burocracias e trazer mais crescimento à relação bilateral", disse o presidente em gravação enviada a evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-EUA.
Bolsonaro não detalhou as medidas que foram tomadas e também não fez o anúncio esperado de um amplo acordo comercial com os Estados Unidos, país que se vê às voltas com a eleição presidencial entre o democrata Joe Biden e o republicano e atual presidente Donald Trump, aliado do presidente brasileiro.
"Para o futuro, vislumbramos um arrojado acordo tributário, abrangente acordo comercial e uma ousada parceria entre nossos países para redesenhar as cadeias globais de produção", afirmou Bolsonaro.
Segundo o brasileiro, a parceria com os americanos nunca foi tão boa porque os dois governos seguem "dois pilares básicos": convergência de princípios, valores e objetivos e a busca de benefícios concretos para as duas nações.
"Elevamos as relações ao seu melhor momento. A prioridade que o Brasil confere a essa relação é clara e sincera", disse. Ele também enalteceu sua boa relação com Trump.
De acordo com o presidente, sua proximidade com Donald Trump abriu oportunidades de cooperação também entre as Forças Armadas nacional e as indústrias de ambos os países. O acordo foi anunciado em março deste ano.
Bolsonaro destacou a importância dos investimentos americanos em vários setores da economia e garantiu que o governo brasileiro continuará a colocar "em marcha suas reformas".
Segundo ele, a reforma administrativa, quando for aprovada, representará uma economia de R$ 300 bilhões ao Estado ao modernizar a gestão pública.
"Em paralelo, também trabalhamos no projeto de reforma tributária, que promoverá a unificação de impostos e resultará em um sistema mais simples e justo."
Ele lembrou também a importância da entrada do país na OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e o apoio dos Estados Unidos a essa solicitação, ainda não atendida pelo órgão.
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