Educação

Ifal Maragogi leva ouro e bronze em Olimpíada de Astronomia

Alexsander Barone Santos Ferreira conquistou o ouro e Pedro Lucas de Lima Teixeira ganhou o bronze na competição nacional

Por 7Segundos, com Assessoria 16/12/2020 15h03 - Atualizado em 16/12/2020 16h04
Ifal Maragogi leva ouro e bronze em Olimpíada de Astronomia
Pedro Lucas é o terceiro da esquerda para direita e Alexander Barone é o quinto. - Foto: Assessoria

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) campus Maragogi levou ouro e bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) deste ano. O estudante Alexsander Barone Santos Ferreira conquistou a medalha dourada e Pedro Lucas de Lima Teixeira ficou com o bronze na competição, que reuniu alunos de escolas públicas e particulares do Brasil de forma virtual por conta da Covid-19.

Alexsander Barone Santos Ferreira marcou 6,75 pontos em Astronomia e mais 3 pontos em Astronáutica, totalizando 9,75 pontos. Já Pedro Lucas de Lima Teixeira fez 5,5 em Astronomia e 2 em Astronáutica, somando 7,5 pontos. Os dois também levaram medalhas na edição do ano passado da mesma olimpíada.

O medalhista de ouro já esperava ter um bom resultado na OBA porque vinha num ritmo forte de preparação, que incluía aulas, cursos e projetos de Astronomia no campus Maragogi. “A preparação foi com Eric Oliveira, Ronaldo Filho e Márcio Pequeno desde o ano passado”, contou Alexsander, que levou prata na edição 2019 da competição.

Já Pedro Lucas focava Física desde que ingressou no técnico de Hospedagem do campus Maragogi há quatro anos. De lá para cá, sempre se envolveu em cursos e projetos ligados à Astronomia e agora pensa em outras conquistas. “Farei licenciatura em Física para adquirir conhecimento e passá-lo adiante como professor, buscando sempre a divulgação científica”, disse.

De acordo com o professor de Física, Eric Oliveira, o campus realizada atividades de astronomia e astronáutica desde 2018, o que tem permitido que alunos consigam bons resultados na OBA. “Fazemos observação noturna de astros, lançamento de foguetes, curso de ensino, grupo céu do litoral e visitas técnicas. Junta tudo isso com a disposição dos alunos e trazemos medalhas todos os anos”, elencou. Neste ano, o curso voltado à astronomia e astronáutica chegou a ter 60 inscritos, mas não vingou por conta da pandemia de Covid-19.