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Polícia Rodoviária Federal nega estar monitorando as redes sociais

Uma matéria publicada pelo jornal O Globo teria denunciado um suposto esquema de espionagem da PRF

Por 7Segundos 29/01/2021 19h07
Polícia Rodoviária Federal nega estar monitorando as redes sociais
PRF/AL - Foto: Ascom PRF/AL

Integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), responderam a uma matéria divulgada pelo jornal O Globo, nesta sexta-feira (29), onde o veículo alega que o órgão estaria monitorando as redes sociais visando “reduzir danos de imagem" nas ações realizadas no Amazonas.

De acordo com uma nota divulgada pela própria Polícia Rodoviária, as declarações do jornal estariam deturpando o trabalho prestado para o município de Manaus, no Amazonas, em meio a pandemia do novo coronavírus.

Em nota, a PRF pontuou estar trabalhando para garantir a mobilidade dos insumos de saúde com agilidade e segurança, visando atender as demandas do sistema de saúde brasileiro.

Além disso, o órgão alegou que o jornal estaria manipulando as informações para distorcer as ações praticadas pela PRF.

Confira abaixo, a nota na íntegra


O jornal "O Globo", ao noticiar suposto monitoramento de redes sociais para 'reduzir danos de imagem' nas ações do Amazonas, deturpa o contido no plano de ação constante na matriz de responsabilidades relacionada ao plano de apoio ao município de Manaus/AM no enfrentamento do novo Coronavírus, tirando do contexto uma das medidas de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal - PRF.

A PRF, em decorrência da sua competência constitucional e legal, bem como da expertise e profissionalismo que caracterizam a atuação na garantia da mobilidade e da logística de transporte em todo o país, executa desde o início da pandemia uma série de ações para garantir o transporte dos insumos de saúde com agilidade e segurança, visando a atender as demandas do sistema de saúde.

A segurança do transporte de produtos sensíveis requer a adoção de medidas preventivas que garantam a segurança, fluidez, mobilidade e a agilidade no transporte, visando a preservar tanto as equipes responsáveis pela missão, quanto todos os demais atores envolvidos no processo e, principalmente, à necessidade do atendimento de pacientes em situação de extrema gravidade.

Dentre as ações preventivas, destaca-se a identificação prévia de possíveis movimentos que impactem na segurança e fluidez da missão, permitindo que sejam adotadas as medidas necessárias para a redefinição das rotas de transporte, evitando riscos ou ameaças, e viabilizando, no caso, a entrega de oxigênio à população amazonense.

O monitoramento, citado no quinto item das medidas sob responsabilidade da PRF, teve por objetivo, juntamente com a ação precursora em campo, identificar a existência da divulgação na internet de ações/eventos que buscassem inviabilizar o transporte e promover interdições de vias.

Ainda, a matéria distorce o conteúdo do documento quando aponta que as ações foram determinação do governo federal, uma vez que fazem parte da rotina operacional da PRF e são realizadas para garantia da eficácia e eficiência da missão de transporte de produtos sensíveis. As operações envolvem o transporte de diversos insumos, à exemplo de respiradores, medicamentos, vacinas e oxigênio (Produto Perigoso, Nº ONU 1072 e Nº de Risco 25), que neste contexto assumem significativo valor agregado em razão de seu emprego emergencial na preservação de vidas humanas.

Por fim, a justificativa "para reduzir danos de imagem e antecipar ações de contra informação" se refere exclusivamente à imagem da instituição PRF (que seria afetada negativamente se houvesse qualquer frustração da missão). Ao adotar as medidas necessárias para cumprimento de suas atribuições constitucionais e legais e entregar para a sociedade amazonense a carga em segurança, a Instituição reafirmou seu compromisso com o estrito cumprimento da sua missão com a sociedade.

Categoria
Justiça e Segurança