Brasil cria 120,9 mil empregos com carteira assinada em abril
Resultado é fruto de 1.608.007 admissões e 1.423.867 demissões no mês, segundo o Caged

O emprego celetista no Brasil apresentou crescimento em abril de 2021, registrando saldo de 120.935 postos de trabalho, de acordo com o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho
O resultado de abril considera o saldo entre 1.381.767 admissões e 1.260.832 desligamentos. Trata-se do quarto mês consecutivo com resultado positivo.
No ano, o saldo é de 957.889 empregos, decorrente de 6.406.478 admissões e 5.448.589 desligamentos. São 28,1% a mais de admissões e 5,5% a menos de desligamentos que o mesmo período do ano passado (janeiro - abril).
Os dados positivos do Caged surgem no mesmo momento em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que o desemprego atinge 14,4% da população (14,4 milhões). A diferença de metodologia e dos grupos analisados pelas pesquisas ajudam a justificar a disparidade entre os indicadores.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, celebrou o resultado positivo de abril, afirmando que se deu no pico da segunda onda da covid-19.
Conforme o ministro, os números se devem às políticas do governo e citou os programas do auxílio emergencial e do benefício a empregos formais que permite suspensão de contratos e redução de jornadas e salários.
Guedes disse ainda serem necessárias a aprovação de reformas econômicas e defendeu a vacinação em massa dos brasileiros. "O Brasil continua comprando e aplicando vacinas para que haja um retorno seguro ao trabalho. Esse ritmo de criação de empregos mostra que os trabalhadores do mercado formal estão conseguindo bons tratamentos e os protocolos de proteção das empresas mais organizadas."
"Chegamos a um total 1,2 milhão de empregos destruídos na primeira onda da pandemia de covid-19 e desde então continuamos uma recuperação que prossegue. Isso totaliza a criação de 2,2 milhões de empregos desde de julho do ano passado. Criamos um milhão de empregos nos últimos quatro meses de 2020 e criamos quase um milhão nos primeiros quatro meses deste ano", disse.
"Em abril foi o grande impacto, quando as mortes atingiram o pico dessa segunda onda. O distanciamento social e prudência levaram uma retração no ritmo de criação de vagas, mas ainda assim o mercado prossegue forte. Em contraste com o choque da primeira onda, dessa vez criamos vagas graças também ao avanço das vacinas", complementou.
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