Após 3 anos de reajustes de preço, etanol deixa de ser opção no país
De dezembro de 2018 até hoje, combustível ficou 84% mais caro, enquanto a gasolina comum, sua concorrente, subiu 53%
Em dezembro de 2018, o motorista de qualquer estado do país que dirigia um carro flex, não tinha razão para escolher a gasolina. Três anos depois, o álcool, ou etanol, 84% mais caro após 36 meses, deixou de ser vantagem em todos os cantos do Brasil.
O preço médio do etanol nos postos estava em R$ 2,828 e representava 64% do valor da gasolina comum (R$ 4,365). A conta simples que donos de veículos flex sabem de cor é que se a divisão do preço do álcool pelo da gasolina ficar acima de 0,7 (70%), é melhor botar a segunda opção. Essa proporção atualmente está em 0,77.
Atualmente, segundo o levantamento semanal da ANP (Agência Nacional de Petróleo) divulgado em 11 de dezembro, o álcool sai em média por R$ 5,210, enquanto a gasolina comum custa R$ 6,708.
A diferença deve ficar ainda maior após o anúncio da Petrobras, de terça-feira (14), de que vai cobrar R$ 0,10 menos para entregar gasolina às distribuidoras. Para o consumidor final, o impacto esperado é de até R$ 0,07 por litro.
Na maior parte dos estados o etanol deixou de ser vantajoso já no fim do ano passado.
No último mês de 2020, quando ele custava R$ 3,179 em média no país e a gasolina, R$ 4,483, em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba e São Paulo ainda era uma boa ideia optar pelo álcool.
Doze meses depois, se a gasolina disparou, com valorização de 49,63% de dezembro a dezembro, o etanol superou a marca, subindo 63,88%.
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