Prisão de Anderson Torres completa três meses; defesa diz que ele emagreceu 12 kg
Ex-secretário está detido em um batalhão da PM por suspeita de omissão em relação aos atos extremistas de 8 de janeiro
A prisão do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres completa três meses nesta sexta-feira (14). O político é suspeito de omissão em relação à invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.
Desde que foi detido, em 14 de janeiro, o ex-secretário emagreceu, de acordo com o advogado dele, 12 kg. Delegado da Polícia Federal, Torres está preso em uma cela especial no Batalhão de Aviação Operacional (Bavop), no mesmo terreno do 4º Batalhão da Polícia Militar, no Guará, Distrito Federal. A esposa e os advogados são os únicos autorizados a visitá-lo.
Fontes ouvidas pela reportagem relataram que Torres está "abalado emocionalmente" e "murcho". Apesar do estado, ele tem dito aos aliados que está confiante no rumo das investigações. O círculo próximo ao ex-ministro garante que ele "não vai perder a esperança".
"Acresça-se a isso o fato de a genitora [mãe] do requerente [Anderson Torres] estar tratando um câncer. O postulante, ao passo que não vê as filhas desde a sua prisão preventiva, entrou em um estado de tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu 12 quilos", alegam os advogados do ex-ministro no pedido de revogação da prisão feito nessa segunda-feira (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Até o momento, não há resposta da mais alta Corte do país. Na ação, o advogado Eumar Roberto Novacki, que já foi chefe da Casa Civil do Distrito Federal, alega que não há traço de personalidade do ex-ministro que indique periculosidade social.
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