Pai é preso em Porto Calvo acusado de sequestrar filho em Japaratinga
Outra pessoa foi presa e a criança foi resgatada

Um homem de 33 anos foi preso acusado de sequestrar o próprio filho de três anos, no município de Japaratinga. Ele foi detido nesta quinta-feira (3), quando estava em um hotel, na cidade de Porto Calvo, junto com outra pessoa (também filho do autor) que participou do rapto do menino. A criança foi resgatada.
O 6º Batalhão da Polícia Militar (6º BPM) informou que o menor de idade já foi entregue à mãe. Além dos dois presos, há ainda uma pessoa foragida, que é suspeita de ter participado da trama na cidade turística do Litoral Norte de Alagoas.
A mulher, de 28 anos de idade, que teve o nome preservado, disse em depoimento que estava em casa, em Japaratinga, com os filhos quando os suspeitos invadiram a residência. De acordo com ela, o pai do menino apontou um revólver e fez ameaças.
Ela também informou que o pai do garotinho também apontou a arma para a criança enquanto pedia para que a jovem entregasse todos os documentos da família. A mulher contou ainda que em seguida, ele fugiu do local com o filho em um carro branco dirigido pelo outro homem que depois foi preso.
Depois do sequestro na cidade litorânea, os policiais foram informados que os suspeitos estavam no município de Porto Calvo procurando um carro para viajar para a Bahia, mas nenhum condutor aceitou a corrida. A equipe policial foi até o local e prendeu os dois suspeitos, um deles é o filho mais velho do autor do sequestro. A criança foi resgatada e devolvida para a mãe.
A mulher é natural do município ribeirinho de Penedo, no Baixo São Francisco alagoano, e contou aos policiais que sofria constantes agressões físicas e verbais, traição, ameaça e outros abusos quando moravam juntos na cidade de Itapemirim, que fica no interior do Espírito Santo. Ela decidiu fugir e estava morando escondida em Japaratinga, mas foi localizada por ele.
Com a dupla a polícia encontrou dois revólveres que foram apreendidos. A mãe da criança solicitou uma medida protetiva, pois teme pela vida dela e dos filhos. Os suspeitos – que não tiveram os nomes divulgados por conta da lei de abuso de autoridade - podem ser indiciados pelos crimes de ameaça, violência doméstica contra a mulher, sequestro e cárcere de fogo, além de roubo com uso de arma de fogo.
Ato premeditado
A mulher contou aos policiais que um dia antes do crime recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou como funcionária da Secretaria de Assistência Social da cidade de Itapemirim-ES, informando que a solicitação do Bolsa Família que ela fez havia sido liberada e que para que o processo fosse concluído, era necessário a visita de uma assistente social à casa onde a família morava. Sem desconfiar que se tratava do ex-marido, a jovem informou a localização deles e ficou aguardando a visita.
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