Carla Zambelli contrata psiquiatra que atuou com Adélio Bispo, Flordelis e Suzane von Richthofen
Hewdy Lobo Ribeiro analisa as condições de saúde da parlamentar e recomenda mudança no regime de prisão de Zambelli

A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está presa em Roma desde o fim de julho, contratou o médico psiquiatra Hewdy Lobo Ribeiro para analisar as condições de saúde da parlamentar e tentar uma mudança no regime de prisão de Zambelli.
Ribeiro atua com psiquiatria forense, avaliando a saúde mental de indivíduos envolvidos em processos judiciais. Ele tem histórico de participação em processos criminais de grande repercussão nacional, como os casos de Flordelis, Adélio Bispo e Suzane von Richthofen.
Ribeiro disse que os documentos médicos apresentados pela defesa de Zambelli confirmam que a deputada apresenta múltiplos adoecimentos psiquiátricos, neurológicos e cardiológicos, que exigem acompanhamento constante. Segundo Ribeiro, a retirada desses tratamentos poderia causar “consequências graves” à saúde de Zambelli.
Diante disso, ele concluiu que as necessidades médicas da deputada são complexas e não podem ser plenamente atendidas no sistema prisional. A orientação do especialista deve ser para que a defesa solicite à Justiça italiana a concessão da prisão domiciliar humanitária, de forma a garantir que a parlamentar tenha acesso aos cuidados necessários.
“Confirmamos muitos adoecimentos psiquiátricos, neurológicos e cardiológicos. [Zambelli] precisa de muitos tratamentos médicos, que, se forem retirados, terão consequências graves. [Defendo] que os advogados devem pedir a prisão domiciliar humanitária, pois as necessidades dela são complexas e não são viáveis de serem realizadas em presídios”, afirmou o psiquiatra.
Justiça mantém prisão cautelar
Na última-sexta-feira (15), a Justiça italiana manteve a prisão cautelar de Zambelli, rejeitando um pedido da defesa para que ela fosse para prisão domiciliar.
A decisão foi tomada após audiência no Tribunal de Apelações de Roma, que confirmou a legalidade da prisão.
No pedido, a defesa de Zambelli alegou falta de condições de saúde adequadas para que a deputada aguardasse o processo de extradição na prisão italiana, a inexistência de um pedido internacional de prisão válido e a ausência de solicitação formal de extradição.
Entretanto, a corte italiana rejeitou a argumentação da defesa, ao reconhecer que a prisão da parlamentar pela polícia italiana foi correta, “pois a prisão ocorreu em cumprimento a mandado emitido pelo Supremo Tribunal Federal, posteriormente objeto de uma Difusão Vermelha da Interpol”.
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