Diário do Sertão

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Coco gelado por R$ 9 reais e copo com água a R$ 5. Exploração assusta turistas que visitam Pão de Açúcar e Piranhas

09/01/2025 18h06 - Atualizado em 10/01/2025 05h05
Coco gelado por R$ 9 reais e copo com água a R$ 5. Exploração assusta turistas que visitam Pão de Açúcar e Piranhas

Se não bastassem as promessas não concretizadas do Governo do Estado para a conclusão da duplicação da AL-220, que liga o acesso do município sertanejo de Major Izidoro até Delmiro Gouveia, além das precárias condições de infraestrutura e policiamento do hoje inabitável posto do Batalhão da Polícia Rodoviária (BPRv) entre Olho D'Água das Flores e São José da Tapera e a ausência da recuperação da AL-130, ligando Santana do Ipanema a Pão de Açúcar, que além dos buracos também possui desníveis em parte do acostamento, tornando-se armadilhas fatais, principalmente para motociclistas, que quando precisam ir para o acostamento são surpreendidos com 'baixas' superior a 15 centímetros, quem visita as cidades turísticas de Belo Monte, Pão de Açúcar e Piranhas, todas as margens do Rio São Francisco, é vítima de abusivos preços cobrados por donos de casas de veraneio, pousadas e principalmente nos valores dos alimentos servidos em bares, restaurantes e ambulantes.

Famílias que visitam as turísticas cidades do Sertão de Alagoas, através de empresas turísticas, tem sido orientadas a levarem água mineral e algum alimento para não terem que pagar valores bastante altos 'impostos' pelos comerciantes. Diante da exploração, os grupos de turistas não tem ficado o dia todo nas cidades.

Na Ilha do Ferro, as margens do Velho Chico, em Pão de Açúcar, comunidade conhecida internacionalmente por seu artesanato, uma casa simples, com dois quartos e um banheiro, sem internet, é alugada por cerca de mil reais.

Em muitos locais, além do completo despreparo no atendimento aos clientes, o valor de um copo de água mineral não é menos que R$ 5 reais, um refrigerante de 1 litro é R$ 8,50 e um

Coco gelado por R$ 9 reais e copo com água mineral a R$ 5. Nos restaurantes, um prato de batatinha com fritas, por exemplo, é quase R$ 100 reais, além da cobrança pelo couvert de sons ligados.

As prefeituras, embora possuam secretarias de turismo, são criticadas por não terem uma política de acompanhamento dos preços cobrados aos visitantes e por não terem nenhuma campanha de conscientização para que os comerciantes atendam bem os turistas e não os explorem.