Auxiliares ameaçaram deixar governo se Auxílio Brasil fosse lançado
Segundo colunista, dois nomes fortes da pasta ameaçaram deixar governo após decisão de parcelas em R$ 400 do benefício

O lançamento do Auxílio Brasil, marcado inicialmente para está terça-feira (19), foi adiado após ameaças de debandada no Ministério da Economia. A informação foi divulgada pela jornalista Carla Araújo, do UOL .
Segundo informações, o secretário especial da Fazenda, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, disseram que desembarcariam do governo caso o Palácio do Planalto mantivesse a ideia de contabilizar parte dos gastos com o benefício fora do teto de gastos. Para eles, a medida ultrapassa os limites econômicos e prejudica o desenvolvimento dos cofres do país.
Para aumentar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, o governo anunciou o Auxílio Brasil, programa que substituirá o Bolsa Família em 2022, com parcelas de R$ 400. A proposta tem aval da ala política, mas esbarra nas pretensões da equipe econômica.
Segundo a proposta do Planalto, R$ 300 seriam contabilizados no orçamento do Bolsa Família previstos para 2022, enquanto outros R$ 100 seriam somados fora do teto de gastos. As projeções apontam que a União gastaria cerca de R$ 30 bilhões fora do teto.
Entretanto, a iniciativa contém uma manobra para evitar o enquadramento em crime de responsabilidade. O valor de R$ 100 a mais nas parcelas contabilizadas fora do teto de gastos seriam válidas até dezembro de 2022. Como a iniciativa funcionaria como um "auxílio emergencial", não traria riscos fiscais e nem riscos políticos à Bolsonaro.
A equipe econômica questiona a proposta e ressalta só poder reajustar o benefício em no máximo R$ 300. Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, as contas do país poderão ficar fora do controle caso a medida seja levada adiante.
A ala política, no entanto, aposta no enfraquecimento de Guedes para pressionar o ministério a aceitar as demandas de Bolsonaro. A denúncia de uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas é um dos investimentos de apoiadores do presidente para isolar o ministro e convencê-lo a apoiar o Auxílio Brasil e uma nova rodada do Auxílio Emergencial.
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